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Quinta do Portal apresenta seis vinhos novos

Por a 25 de Novembro de 2008 as 2:00

quinta-portal.jpgA Quinta do Portal lança seis novos vinhos no mercado. São eles o Grande Reserva 2006, o LBV 2004, Moscatel Reserva 2000, Porto Colheita 2000, Tinta Roriz 2006 e Vintage 2006, informa um comunicado da empresa.

De acordo com o enólogo Paulo Gonçalves, no aroma “muito complexo” do primeiro avultam a ameixa vermelha, a amora e a cereja preta, a que se junta “um elegante mineral e tostado”. O sabor é encorpado, à base de taninos densos, e persiste bem vivo até ao fim da prova.

O LBV 2004 apresenta cor carregada, e uma fragrância a frutos vermelhos maduros e de bosque. A maciez e envolvência caracterizam o sabor deste vinho, pautado por taninos sedosos. Embora “apto a consumir enquanto jovem”, Paulo Gonçalves admite um incremento de qualidade a par do envelhecimento.

No caso do Reserva 2000, de cor aloirada, o sabor é formado à base de maçã e pêra verdes, amêndoa e caramelo, o que induz uma sensação de frescura no paladar. O estágio em madeira velha, afirma o enólogo da Quinta, contribui para a complexidade deste vinho. Com origem no Douro, merece ainda destaque pelo equilíbrio entre doce (açúcar) e àcido.

No que respeita ao Colheita 2000, é salientada a progressiva oxidação, que transforma os aromas frutados e frescos iniciais por outros secos, macios e mais complexos, pontuados por especiarias e madeira. O envelhecimento, garante Paulo Gonçalves, decorre “em casco”.

A complexidade do Tinta Roriz 2006 encontra-se dependente da maturação dos respectivos frutos, que podem surgir tanto vermelhos como pretos. A cor é profunda, o perfil aromático assenta na cereja preta e num mineral, e a acidez é significativa. O carácter gordo e os taninos maduros concorrem para a originalidade detectada neste produto, que o avaliador garante ser capaz de “aguentar sozinho no envelhecimento em garrafa”.

Finalmente, o Vintage 2006 distingue-se pela cor carregada e viva, pela madureza do fruto (de cor vermelha), e pela acidez e taninos maduros que se impõem durante a prova. O enólogo Paulo Gonçalves recomenda “algum estágio em garrafa”, por exemplo na cave.

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