Distribuição

Crise financeira encurta investimento no retalho português

Por a 25 de Novembro de 2008 as 2:00

Os activos topo de gama no comércio retalho, em particular, os centros comerciais, continuam a ser investimentos seguros na actual conjuntura económica.

A convicção é da CB Richard Ellis. “Um activo de qualidade, numa localização privilegiada, continua a ser considerado como um bom investimento”, garante John Welham, director do departamento de investimento em retalho para a Europa da CB Richard Ellis.

Porquê? “A escassez de oferta, um bom e diversificado ‘tenant mix’, baixas taxas de disponibilidade e a expectativa de retorno garantido”, são as grandes atracções para os investidores.

Em Portugal, não há colocação de produto prime no mercado. “O segmento de retalho tem sido um dos mais afectados pela actual crise dos mercados financeiros internacionais. A forte concorrência do segmento em Portugal, bem como os montantes de investimento exigidos para a concretização de transacções de unidades comerciais – por norma mais elevados – têm conduzido a uma diminuição significativa do volume de investimento neste tipo de activos”.

Nos primeiros três trimestres de 2008, o volume total de investimento em comércio rondou 154 milhões de euros, menos 64% face ao período homólogo.

O investimento imobiliário europeu no segmento retalhista, por sua vez, alcançou 6,2 milhões de euros no terceiro trimestre de 2008. A Alemanha, o Reino Unido e os países Nórdicos concentraram mais de 70% das transacções.

A internacionalização do investimento em retalho é uma das principais tendências. Nos primeiros seis meses do ano, os investidores estrangeiros representaram cerca de 60% do investimento total na Europa.

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