Energia vai custar mais de 32,5 milhões à Jerónimo Martins
A Jerónimo Martins (JM) prevê que a facturação energética do grupo aumente 4,5 milhões face às contas de 2007 (28 milhões de euros).
A estimativa resulta da despesa com os equipamentos de frio quer nas infra-estruturas quer nos camiões, mas ainda não contabiliza os sucessivos aumentos do combustível, cujo desfecho até ao final do ano é imprevisível.
Até Maio, a factura da electricidade aumentou 18,8% e a do gás cresceu 39,2%. A despesa com combustível, essa, subiu 34,2%.
“O impacto dos combustíveis nas contas da JM é enorme, brutal. Gastamos cada vez mais porque a maior parte das nossas vendas são frescos. É tudo transportado em frio”, declarou Alexandre Soares do Santos, presidente do conselho de administração da JM, ao Diário Económico.
Ainda no que diz respeito a despesas, a dona do Pingo Doce sofreu pedras de 3,6 milhões de euros com a paralisação dos camionistas. José Silva Ferreira, responsável pela área operacional da JM, disse à Agência Financeira que a situação ainda não está regularizada, pelo menos, em algumas cadeias de distribuição. O prejuízo vai ser reivindicado às seguradoras.