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Pesca continua em greve

Por a 4 de Junho de 2008 as 2:00

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Uma linha de crédito de 40 milhões de euros, medidas sociais e a redução de quatro para dois por cento da taxa paga na Docapesca, foram as propostas avançadas por Jaime Silva, ministro da Agricultura, que se reuniu ontem com os responsáveis pelo sector das pescas nacionais. Os pescadores mantém a greve até tomarem uma decisão.

O ministro considerou que o encontro com os representantes do sector “correu bem e todos compreenderam o rigor orçamental do ministério”.

Contudo, os responsáveis pelo sector piscatório afirmam que a greve vai continuar até tomarem uma decisão. Miguel Cunha, presidente da Associação dos Armadores das Pescas Industriais, afirmou à TSF que o sector reúne hoje por volta das 16h00 para examinar a proposta do Governo. “Vamos definir quais podem ser as alterações relativamente à paralisação”, concluiu.

Também ontem, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) acusou “algumas pessoas” do sector das pescas de ameaçar trabalhadores e responsáveis de lojas, intimando-as a boicotar a comercialização de peixe fresco.

Em declarações à agência Lusa, a APED revelou ter tido conhecimento que “algumas pessoas, alegadamente representando sectores ligados à indústria da pesca, têm vindo a desenvolver acções intimidatórias e ameaças sobre os trabalhadores e responsáveis das secções de peixaria de algumas lojas de empresas associadas”.

Em comunicado, a APED “repudia profundamente este género de comportamentos e considera estas acções inaceitáveis”, afirmando que “por mais legítimas” que sejam as razões da greve, “nada justifica estas formas de pressão junto de trabalhadores e de empresas que se limitam a desenvolver a sua normal actividade”.

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