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Queijo para Barrar a Crescer!

Por a 16 de Maio de 2008 as 9:30

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O queijo fundido para barrar está a ganhar destaque na lista de compras dos portugueses que, na hora de ir às compras, preferem o Lidl e o Minipreço/Dia. Em conjunto, as duas insígnias discount detém mais de 40% do volume de vendas da categoria.

Muito ligado à conveniência, o “queijo para barrar” cresceu, em 2007, 8,4% em valor e 5,7%, em volume, de acordo com o painel de lares da TNS Worldpanel, que apenas afere o consumo nos lares de Portugal Continental. Este incremento também pode ser justificado, em parte, através do aumento de penetração do produto. Assim, 41% dos lares portugueses compraram, pelo menos uma vez, queijo para barrar, em 2007.

Podemos dividir este mercado entre “queijo fresco para barrar” e “queijo fundido para barrar”, sendo que quase 36% compraram “queijo fresco para barrar” (mais 1,3% que em 2006) e apenas 11% compraram queijo fundido (mais 4,5% que em 2006).

No que diz respeito às quotas de mercado, em volume, apesar de o “queijo fresco para barrar” dominar o mercado com 83,4%, o “queijo fundido barrar” conseguiu ganhar 6 pontos percentuais (pp) passando de 10,2%, em 2006, para 16,2%, em 2007.

O “queijo fresco para barrar”, também perdeu quota de mercado em valor, passando de 84,7%, em 2006 para 74,7%, em 2007. O queijo fundido ganhou, assim, 9 pp de quota de mercado, em volume, detendo, em 2007, uma quota de 24,3%.

As marcas de fabricantes continuaram, em 2007, a dominar a categoria com uma quota de mercado em valor de 79,3% (mas menos 1,5 pp que em 2006), correspondendo os restantes 20,7% às marcas da distribuição (MDD’s), que ganharam pouco terreno. Em termos de volume, as MDD’s conseguiram aumentar as suas quotas de mercado em quase 5 pp, face às marcas de fabricantes, passando de 30,1%, em 2006, para 35%, em 2007. As marcas de fabricantes continuam, no entanto, a deter ainda 65% da categoria, em volume.

No que diz respeito aos segmentos, as marcas de fabricantes possuem quase a totalidade do mercado de queijo fundido para barrar, com 91,2% de quota em valor (menos 1,6 pp que em 2006). No queijo fresco para barrar, as marcas de fabricantes também dominam, em valor, embora a discrepância seja bem menor, ou seja, MDD’s têm 24,5% de quota de mercado, em valor (mais 3,2 pp que em 2006), enquanto que as marcas de fabricantes têm 75,5%.

Utilizando um Estudo Especial de “Duplicação”, verifica-se que 53% dos compradores de queijo fundido para barrar compram, também, queijo fresco para barrar. O contrário já não se verifica em percentagem tão elevada, uma vez que, apenas 17% das pessoas que compram, queijo fresco para barrar, também compram queijo fundido para barrar.

Traçando um perfil-tipo da Dona de Casa do Lar comprador mais frequente de queijo para barrar, é possível dizer que vive na faixa litoral de Portugal Continental, tem entre 35 e 49 anos, pertence à classe Alta e Média e não tem filhos. Foi precisamente nestes perfis que a categoria mais se desenvolveu, em 2007. Utilizando a segmentação do TNS Life Stages, os “adultos independentes” foram os que mais compraram, em 2007, queijo para barrar, seguidos dos “casais com filhos crescidos”, sendo também os dois segmentos onde a categoria mais se desenvolveu, no ano transacto. Os casais com filhos pequenos são os que menos compraram queijo para barrar. Parece ser um produto pouco destinado a crianças.

Em termos de insígnia o Minipreço/Dia é o líder de vendas de queijo para barrar, com uma quota de 20,7%, em volume, seguido do Lidl, com 17,4%. A uma grande distância, com 8,8% de quota, surge o Intermarché. Juntos, Minipreço/Dia e Lidl, que representam quase 40% do volume vendido desta categoria.

Em relação aos canais de distribuição, os Discounts (Plus, Minipreço e Lidl) representam 40,2% da categoria, em volume, enquanto os Supermercados têm uma quota de mercado de 30% e os Hipermercados detém 25% de quota.

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