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Espionagem também atinge Plus e Edeka

Por a 11 de Abril de 2008 as 2:00

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Depois de o semanário alemão Stern ter dado a conhecer o caso de espionagem na cadeia de discount Lidl na Alemanha, pertencente ao grupo Schwarz, a publicação alargou a investigação e concluiu que Plus e Edeka também contrataram detectives para recolher informação confidencial sobre os funcionários, utilizando, inclusivamente, câmaras secretas. A revista germânica refere na edição online que durante uma semana, os detectives realizaram “rondas” por várias lojas do Plus e Edeka, tomando nota de tudo o que observavam.

De referir que para minimizar os estragos, os responsáveis do Lidl já anunciaram que os funcionários terão acesso aos protocolos que contêm a informação confidencial recolhida em cerca de 220 lojas.

O ministro que tutela a pasta da protecção dos consumidores, Horst Seehofer, veio recentemente a público defender a necessidade de uma lei para regular a informação recolhida sobre funcionários, admitindo que «os métodos de vigilância aplicados pelo Lidl são inaceitáveis». O ministro concluiu que «o incidente mostra claramente que necessitamos de uma lei para protecção dos dados dos funcionários».

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