Conselho dos Notáveis

Conselho dos Notáveis

Por a 22 de Fevereiro de 2008 as 15:00

A transformação de algumas lojas Feira Nova em Pingo Doce, bem como o acordo entre Portugal e Venezuela foram as primeiras questões colocadas ao Conselho dos Notáveis. Além disso, os produtos tradicionais portugueses e a ASAE, a importância do selo “Sabor do Ano”, a concentração do investimento do retalho no mercado imobiliário e o investimento chinês no Alentejo.1.De acordo com algumas notícias, a Jerónimo Martins irá transformar algumas lojas de médio formato Feira Nova em Pingo Doces.

É uma estratégia correcta, já que é sabido a pouca apetência do grupo Jerónimo Martins para a gestão destes formatos; 16.3%

Com a expansão dos pequenos e médios formatos, é normal a Jerónimo Martins optar por esta solução; 25.6%

É uma má decisão, uma vez que a Jerónimo Martins ficará sem representação nestes médios formatos; 0.0%

É uma clara aposta num formato “vencedor”: Pingo Doce. 58.1%
2. Portugal e Venezuela assinaram um protocolo para aumentar as exportações de produtos portugueses de forma a igualar o montante das importações de petróleo provenientes do país sul-americano.

Estas medidas são positivas,
já que poderão ser um veículo importante para o aumento das exportações; 79.1%

Esta “solução” em nada irá beneficiar as exportações nacionais; 0.0%

Em vez da Venezuela, Portugal deveria concentrar-se mais em países com os quais tem uma maior ligação histórica, exemplos de Angola, Moçambique e Brasil; 9.3%

É um simples acerto de balança comercial. 11.6%
3. Na sequência da audição de António Nunes, inspector-geral da ASAE, na Assembleia da República, em que se discutiu a sobrevivência de produtos tradicionais portugueses face à legislação da Comunidade Europeia, o grupo parlamentar do PS criou um grupo de trabalho que visa fazer um levantamento dos produtos tradicionais portugueses que necessitem de regras especiais de produção, transporte e comercialização.

Esta medida poderá vir a beneficiar os produtos tradicionais portugueses; 37.2%

É uma simples manobra, uma vez que Portugal está sujeito à directrizes vindas da União Europeia; 13.9%

Qualquer medida que possa vir a apoiar os produtos tradicionais portugueses são benéficas; 44.2%

É uma medida que só virá criar mais regras e normas, dificultando ainda mais a vida aos produtores de produtos tradicionais. 4.7%
4. Foram recentemente entregues os prémios do “Sabor do Ano”. Estas distinções poderão ser importantes para a produção negociar com a distribuição?

Sim, dado que os prémios foram atribuídos pelos próprios consumidores e em prova cega. Isto é um garante de qualidade e o consumidor reconhece isso; 23.2%

Não, o poder da distribuição moderna é tão grande que não será por um selo que os produtores conseguirão colocar os seus produtos nos lineares do retalho alimentar; 30.2%

Em parte. Ou seja, os produtores premiados não poderão ficar à espera da distribuição moderna. Terá de ser a própria produção a ir ter com a distribuição e mostrar as mais-valias do produto; 46.5%

Os operadores da distribuição terão de colocar estes produtos nos lineares, correndo o risco de perderem os clientes que procuram estes “Sabores do Ano”. 0.0%
5. O retalho em Portugal concentra 60% do investimento registado no mercado imobiliário, revela uma pesquisa conduzida pela Jones Lang LaSalle.

O retalho é e continuará a ser o sector que capta a maior fatia do investimento estrangeiro; 7.0%

Os promotores nacionais de centros comerciais são reconhecidos pela competência e bom desempenho dos projectos e prova disso são os prémios internacionais atribuídos aos portugueses; 37.2%

O boom de shoppings e grandes superfícies que se tem vindo a registar vai fazer diminuir o investimento no mercado retalhista a médio
prazo; 37.2%

A consolidação dos retails parks e os elevados níveis de ocupação dos centros comerciais vão contribuir para um aumento do investimento no sector. 18.6%
6. O grupo chinês Shangai Union Tchnology Co vai investir 220 milhões de euros na instalação de uma fábrica de pilhas alcalinas no Parque Industrial de Beja.

Uma boa notícia para os alentejanos que se queixam da falta de investimento e postos de trabalho na região; 69.8%

A produção servirá exclusivamente os mercados internacionais e Portugal revela-se uma das melhores localizações estratégicas para o efeito; 11.6%

A mão-de-obra barata e o baixo custo do terreno levaram o grupo japonês que já detém fábricas na China, Japão, Coreia do Sul, Alemanha e Reino Unido, a investir no País; 16.3%

A inauguração do aeroporto regional agendada para o final do ano foi decisiva na escolha de investimento do grupo. 2.3%

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *