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Óleo, naturalmente saudável

Por a 2 de Novembro de 2007 as 18:30

óleo

Quando se fala de óleo, é necessário ter em conta que existem vários tipos de óleo vegetal, ou seja, um produto natural, 100% de origem vegetal, resultante da extracção da gordura de diversos tipos de frutos ou sementes oleaginosas. Desta forma, é possível segmentá-lo em alimentares (combinações de vários óleos vegetais), em sementes de girassol, em soja, em milho, em amendoim e noutros tipos.

O mercado de gorduras alimentares é composto por óleo, azeite, manteiga, margarina de mesa, margarina culinária e banha. Ao analisarmos os Lares Portugueses, neste ano até ao mês de Setembro, ou seja, no período YTD P09 2007 versus o período homólogo, verificamos que ocorreu uma quebra, que se deveu maioritariamente ao Azeite, responsável por 72% da diminuição, seguindo-se o Óleo, responsável por 22% do decrescimento de gorduras alimentares.

No período em análise (YTD P09 2007), cerca de 86% dos Lares Portugueses compraram pelo menos uma vez óleo, o que significa uma diminuição de 2.9p.p. de penetração, em relação ao período homólogo. Os lares compraram menos 16% nesta categoria.

O óleo alimentar representa 87,8% do volume realizado na categoria, mas os segmentos do óleo de milho, que alcançou 2,6% de penetração e o óleo de amendoim, que atingiu 2,8%, cresceram. Assistimos assim, ao desenvolvimento de outro tipo de óleos que se promovem como alternativas mais saudáveis e com características específicas para um target de consumidores diferenciado.

No que diz respeito ao mix de marcas, as Marcas da distribuição (Mdd's) são responsáveis por cerca de 37,7% do volume de óleo realizado no período de 2007 que estamos a analisar. A principal marca de fabricante do mercado é Fula, que cresceu de 3,3% em volume, alcançando assim, uma quota de mercado de 28,1%, seguida de Vaqueiro com 15, 3% de quota.

A análise das Insígnias de Distribuição mais importantes para esta categoria de elevada penetração demonstra que o Lidl é a principal escolha dos Lares portugueses, no qual é comprado 16,8% do volume total. Segue-se o Intermarché, que apresenta um peso de 16,4%, sendo também a insígnia com maior crescimento em óleo (+4,1% em volume). O grupo Sonae (Continente e Modelo) foi responsável, neste período, por cerca de 18% do volume comprado pelos lares portugueses em Óleo.

O perfil dos lares compradores de óleo é composto por casais com filhos, mas fundamentalmente, por casais com filhos crescidos e casais com filhos médios.

O consumo de óleo nos lares está, aparentemente, a reduzir, numa sociedade cujos valores relacionados com Saúde e Alimentação Equilibrada são cada vez mais importantes. Este dado é coerente com a informação de que 84% dos lares portugueses declaram consumir menos gorduras na sua alimentação, segundo dados recentes do estudo anual da TNS Worldpanel “TNS Lifestyles”. Resta-nos pois esperar que o mercado nos surpreenda com alternativas cada vez mais saudáveis.

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