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Vinhos “Lisboa”

Por a 19 de Setembro de 2007 as 2:00

ed 161 vinhos txt 13Se existem os vinhos do Douro, do Alentejo ou do Dão, porque não produzir “Vinhos de Lisboa”? A ideia recente partiu da assinatura de um acordo estratégico entre as adegas cooperativas da Merceana, Carvoeira e Dois Portos (concelho de Alenquer e Torres Vedras), prevendo a constituição da “União das Adegas Cooperativas, estimando-se o investimento em 10 milhões de euros para modernização.

O objectivo é ganhar dimensão para conquistar os mercados internacionais, ao mesmo tempo que possibilita às cooperativas concentrar os recursos, reduzir custos e optimizar as vocações de cada uma, ganhando, assim, dimensão para concorrer em mercados como o angolano, chinês e russo.

Na assinatura do acordo, o presidente da Associação Industrial Portuguesa (AIP), Rocha de Matos), disse: «Temos Lisboa, que é uma referência e que recebe 400 mil turistas por via marítima, e daí nasceu a ideia de criar o vinho de Lisboa, que não é produzido em Alfama ou na Mouraria, mas produzidos na região de Lisboa».

O secretário de Estado adjunto da Agricultura e Pescas, Luís Vieira, incentivou, por sua vez, os cerca de mil vitivinicultores da região, cujas adegas produzem anualmente 20 milhões de litros de vinho, para se juntarem numa estratégia para aumentar a eficiência de meios e as vendas, criar uma rede de comercialização e de distribuição dos vinhos e a apostar em novos mercados, com o alargamento a mercados emergentes como Índia, Rússia e países do norte da Europa e da América do Sul. «Temos 18 adegas cooperativas na Estremadura, temos quatro só num raio de cinco quilómetros, e é necessário que estas organizações se concentrem, que criem métodos de gestão mais profissionais e que tragam mais dinâmica empresarial para o sector», sublinhou Luís Vieira, admitindo que «não há apoios para iniciativas que não tenham estratégia para o mercado».

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