Espanha 3.º maior exportador mundial de vinhos

Segundo um estudo realizado cela consultora britânica IWSR, Espanha ocupa o terceiro lugar no ranking dos países exportadores de vinho, com uma quota total de 15,3%, muito perto dos 15,4% da Itália, segunda classificada. França continua a liderar esta tabela global, com uma quota de mercado de 19,5%. A reacção dos especialistas espanhóis não se fiz esperar e na imprensa do país vizinha lê-se que «face a estes dados, a estratégia do Ministério da Agricultura para alcançar a liderança vitivinícola mundial, não parece muito distante».

Nas posições seguintes aparecem países como a Austrália (7,3%), Chile (5,4%) e Estados Unidos da América (4,5%), não aparecendo Portugal neste relatório da consultora britânica.

Tendo em conta o rácio entre produção e exportação, a classificação sofre uma alteração, sendo encabeçada pelo Chile, exportando cerca de 60% da produção, seguido da Austrália (47%) e França (34%). Neste ranking, a Espanha ocupa uma discreta sétima posição, com 26%, atrás da Alemanha (30%) e à frente da Itália (24%).

De acordo com os dados publicados pela IWSR, o que mais preocupa os responsáveis pela diversas pastas da agricultura europeia é a quebra interna do consumo de vinho, prevendo-se que os EUA se convertam no líder mundial no consumo de vinho, ultrapassando os 27,3 milhões de hectolitros, correspondendo a um crescimento de 19% entre 2005 e 2010.

No que diz respeito ao consumo, Itália coloca-se em segundo lugar com 27,2 milhões de hectolitros, reflectindo um leve crescimento de 1,09%, ao contrário da França que regista uma forte quebra para os 24,89 milhões de hectolitros. (-9,31%). Na Alemanha, também se registam subidas no consumo de vinho, registando um aumento de 7,31% para os 23,54 milhões de hectolitros, bem como no Reino Unido com mais 8,29%, alcançando os 12,87 milhões de hectolitros.

Espanha, por sua vez, regista uma quebra de 7,11% para 9,01 milhões de hectolitros, muito devido ao consumo per capita que ronda os 26 litros anuais.

No topo das subidas contam-se a Rússia com 29,97% para 6,37 milhões de hectolitros e a China com um crescimento de 35,91% para 5,58 milhões de hectolitros.