Conselho dos Notáveis

Conselho dos Notáveis

Por a 27 de Agosto de 2007 as 15:00

As opiniões sobre o ranking da APED, bem como os vários cenários para o Carrefour em Portugal. Além disso, os Notáveis analisam a recente compra do negócio de bolachas da Danone por parte da Kraft Foods, a concentração do sector lácteo no nosso País, as vendas de MNSRM e o pedido de indemnização no valor de 3 milhões de euros reclamados pela Natural Signs à Unicer por causa da cerveja Pedras.1. Os associados da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) registaram, em 2006, um volume de vendas de 11,2 mil milhões de euros, correspondendo a um crescimento de 14%.
Este crescimento deve-se fundamentalmente à actividade dos operadores do retalho
Não Alimentar; 27.1%

É de prever que este crescimento estagne, devido à maturidade do sector retalhista em Portugal; 18.9%

Com a possível abertura aos domingos e feriados, é de prever que este crescimento se acentue; 37.8%

A base de crescimento do volume de vendas dos associados da APED continuar a ser o retalho Alimentar. 16.2%
2. Segundo o Millennium Investment Banking (BCPI), existem três cenários possíveis em Portugal com a compra do Plus por parte do Carrefour em Espanha. Com qual concorda.
O Carrefour mantém as operações em Portugal, tirando partido da posição reforçada em Espanha; 32.4%

O grupo francês vende algumas operações em Portugal, nomeadamente os hipermercados, mantendo a cadeia Minipreço; 43.2%

A Plus vende as operações em Portugal, devido à perda de quota de mercado e das sinergias no mercado ibérico. 24.4%
3. A recente compra do negócio de bolachas da Danone por parte da Kraft Foods…
Vai permitir à Kraft Foods liderar o mercado mundial de bolachas; 10.8%

Esta concentração poderá ser prejudicial ao mercado; 37.8%

É a resposta de um grande player num mercado com potencial de
crescimento; 13.6%

Este negócio foi estratégico para a Danone, de modo a ganhar massa crítica para a posterior aquisição da Royal Numico (detentora da marca Milupa, entre outras). 37.8%
4. 5 empresas controlam mais de 70% do mercado de lacticínios português.
Esta concentração é prejudicial ao mercado; 18.9%

É normal as grandes empresas dominarem grande parte
do mercado; 8.1%

É vantajoso para as grandes empresas, já que assim possuem maior capacidade negocial; 35.2%

Com esta realidade, os pequenos produtores dificilmente continuarão a ter capacidade para competir no mercado. 37.8%
5. De acordo com o último recenseamento às Parafarmácias realizado pela Nielsen Portugal, o retalho vende os Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM) mais baratos.
Esta realidade não é significante, uma vez que o volume de MNSRM
vendidos fora das farmácias ainda é reduzido; 10.8%

Com a adesão do retalho, é de esperar que a quota de mercado das Parafarmácias aumente; 43.2%

O sector do retalho Alimentar tem aqui uma oportunidade para crescer e diversificar o negócio; 24.4%

No fundo, o consumidor é o maior beneficiado com a abertura
do mercado. 21.6%
6. A Natural Signs, detentora da cerveja “Pedras”, reclama uma indemnização de 3 milhões de euros à Unicer.
Esta situação era de esperar, já que a Unicer não tinha razão nesta matéria; 11.1%

A Natural Signs aproveitou o facto de ter o registo de marca “Pedras” para ter maior visibilidade no mercado; 50.0%

Este lançamento da cerveja “Pedras” não passa de uma estratégia de marca; 16.6%

Não faz sentido lançar uma nova marca de cerveja, quando 90% do mercado édominando por dois players (Unicer e Sociedade Central de Cervejas e Bebidas). 22.3%

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