Wal-Mart acelera expansão
O plano de crescimento da Wal-Mart para o Brasil nos próximos cinco anos é «bastante mais agressivo» que o de 2007, com o líder do retalho mundial a investir mais de 380 milhões de euros com a abertura de 28 pontos-de-venda, disse o presidente da empresa no país, Vicente Trius.Sem fornecer detalhes da estratégia, o responsável da Wal-Mart no Brasil revelou que a expansão será mais acelerada em estados nos quais não está presente, sem reduzir o ritmo na Região Sul, onde a Wal-Mart adquiriu, há um ano e meio, a operação da Sonae Distribuição.
«A Wal-Mart considera que o Brasil, junto com a China e Índia, são regiões que oferecem oportunidades relevantes de expansão», explicou Trius. Ao ser questionado se a estratégia seria uma resposta à aquisição do Atacadão pelo Carrefour, Trius disse que «nós sempre fomos os pequenos e aprendemos a construir loja a loja», reforçando a ideia de que o grupo escolherá negócios que agreguem valor aos accionistas, cumprimentando os sócios do Atacadão por uma venda «muito bem feita», mas por um valor «que não funcionava para a Wal-Mart».
O investimento do ano será aplicado em renovações, novas unidades, centros de distribuição e escritórios, entre outros itens. Até 2009, a meta da Wal-Mart é renovar 138 lojas na Região Sul. No Rio Grande do Sul, onde a rede tem 91 lojas, o plano foi revisto para cima. Em vez de duas lojas, como previsto no final do ano passado, serão abertas quatro unidades em 2007.
A única com localização já conhecida é a de Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre. A rede não informou onde ficarão as demais, indicando que, em 2007, serão renovadas 20 lojas no Rio Grande do Sul, que terá um investimento total superior a 75 milhões euros.