China induz crescimento do retalho asiático

Em 2005, o crescimento do retalho na Ásia e Oceânia voltou a ser induzido pelas vendas na China, revela o último ranking do Planet Retail. A proporção das vendas dos principais retalhistas geradas pela China aumentou de 0,8%, em 2000, para 5,2% em 2005, esperando-se que chegue aos 12 pontos em 2010.

Segundo o estudo, o crescimento da região deve-se também a outros mercados em desenvolvimento como a Índia e o Vietname, em que os principais retalhistas têm uma presença limitada nos mercados fragmentados. Por outro lado, as companhias que dominam o mercado continuam a ser as japonesas, australianas, sul-coreanas e de Hong Kong. A GS Retail é a única novidade do Top 30 de 2005, apesar das alterações de posições verificadas entre as restantes.

Estes dados contrastam com a tendência decrescente da proporção representada pelos trinta principais retalhistas na quota de mercado da Ásia e Oceânia: de 21,9% do MGD regional, em 1999, para 20,1% em 2005, e uma previsão de 18% para 2010. De facto, os retalhistas locais continuam a resistir à invasão dos gigantes não-asiáticos, como o demonstram a saída do Carrefour do Japão e da Wal-Mart da Coreia do Sul.

A este respeito, Robert Gregory, especialista do Planet Retail, afirma que «os retalhistas não-asiáticos abandonaram aqueles mercados porque perceberam que não conseguiriam liderar a longo-prazo», mas chama a atenção para a situação da Tesco, cujo objectivo para 2010 é ascender ao quinto lugar do ranking e tornar-se o maior grossista não asiático da região. Além disso, o Metro e a Auchan prevêem entrar no Top 30 já em 2010.