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Administração do DIA defende que OPA coloca empresa em risco de dissolução

Por a 4 de Março de 2019 as 14:59

Minipreço ExpressA administração do grupo DIA acredita que a OPA do fundo LetterOne, maior acionista do grupo dono do Minipreço, poderá gerar a dissolução e a falência da companhia.

“A proposta da L1, tal como está configurada atualmente, não proporciona soluções eficazes e imediatamente exequíveis para os desafios que enfrenta a companhia no curto prazo. Na ausência de essas soluções, a companhia poderia ver-se obrigada a pedir a dissolução”, refere a administração do grupo num comunicado enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV).

O fundo do magnata russo Mikhail Fridman, que detém 29% do capital, fez uma OPA sobre o os restantes 71% da companhia a um preço de 0,67 euros por ação. No documento que analisa a proposta do fundo LetterOne, a administração acusa este de não ter o apoio da banca, ao contrário do que sucede com a administração da cadeia retalhista. “Foi alcançado um acordo com os bancos credores que garante as necessidades de capital circulante para apoiar as operações da companhia”, refere o grupo.

Além do mais, acrescenta o documento, caso o fundo do magnata russo não consiga o controlo da companhia, esta poderá entrar em insolvência. “Se os acionistas não aprovarem o plano da empresa e a L1 não atingir o controle da DIA, talvez não haja nenhuma alternativa viável para o DIA a não ser uma reestruturação financeira completa, a insolvência ou dissolução”.

Apesar das críticas, o grupo DIA reitera que “a companhia e o seu conselho de administração estão abertos a continuar a trabalhar com a L1 para que a sua proposta seja aceite por todas as partes interessadas, ou seja, acionistas, credores, funcionário e fornecedores”

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