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Sonae Sierra estabiliza lucro nos 77,7 milhões de euros

Por a 15 de Novembro de 2018 as 10:29

Shopping_sonae sierraA Sonae Sierra atingiu um resultado líquido de 77,7 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, resultado praticamente inalterado em relação aos 77,8 milhões de euros do período homólogo do ano anterior.

“Os centros comerciais detidos pela Sonae Sierra mantiveram-se numa trajetória de crescimento. As vendas dos lojistas cresceram 1,3% no portefólio europeu, quando comparadas com o mesmo período de 2017. Espanha e Roménia destacaram-se, tendo as vendas dos lojistas crescido 9,8% e 7,3%, respetivamente”, refere o comunicado da Sonae Sierra enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O resultado direto foi de 49,6 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2018, um crescimento de 10% face ao período homólogo do ano anterior.

O resultado indireto situou-se nos 28,1 milhões de euros, o que traduz um recuo de 14% em relação aos primeiros nove meses de 2017.

Os proveitos diretos dos investimentos recuaram 3% para 102,6 milhões de euros, enquanto os custos diretos decresceram 7% para 38,5 milhões de euros.  O EBIT das propriedades recuou um por cento para os 64 milhões de euros. “Este número é reflexo das vendas de ativos que a Sonae Sierra levou a cabo na Europa e do efeito negativo da desvalorização do Real. Excluindo este último efeito, o EBIT das Propriedades teria aumentado 4,2%”, refere o documento.

No que diz respeito aos serviços, os proveitos cresceram 2% para 56,5 milhões de euros. Quanto aos custos diretos, estes diminuíram 2% para 43 milhões de euros. O EBIT dos serviços situou-se nos 13,5 milhões de euros, um aumento de 19% face aos primeiros nove meses de 2017. “O desempenho positivo da atividade de prestação de serviços da Sonae Sierra levou a um aumento de 2,3% no EBIT total da empresa que atingiu os €77,5 milhões. Esta área de negócio registou um forte desempenho, tendo o seu EBIT crescido 19% face ao mesmo período do ano anterior, refletindo a conjuntura favorável e a assinatura de novos contratos”, destaca o documento enviado à CMVM.

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