Vendas líquidas do grupo DIA em Portugal registam ligeira subida de 0,7% no primeiro trimestre

As vendas líquidas do grupo DIA atingiram 150 milhões de euros no primeiro trimestre de 2021 em Portugal, uma ligeira subida de 0,7% em comparação com igual período de 2020, informou, esta quinta-feira, a companhia em comunicado enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores, entidade espanhola reguladora dos mercados. As vendas comparáveis sofreram, no entanto, um recuo de 2,5%.

A companhia reportou vendas líquidas globais de 1.571,6 milhões de euros, um recuo de 67,3% em relação a igual período de 2020. As vendas comparáveis sofreram uma ligeira queda de 0,4%. “O rendimento positivo das vendas comparáveis durantes os meses de janeiro e fevereiro demonstra que a nossa moderna oferta de proximidade continua a ser atrativa para os nossos clientes no complicado contexto em que continuamos a operar devido à Covid-19. As vendas de março estiveram em linha com as nossas expectativas”, refere Stephan DuCharme, CEO do grupo, citado em comunicado.

No mercado mais representativo da companhia, o espanhol, as vendas líquidas cifraram-se em 1.044,5 milhões de euros, representando uma quebra homóloga de 1,4%. “A comparação de vendas a partir de março de 2021 vai ser um desafio para o nosso sector dado o aumento de procura sem precedentes que tiveram as principais cadeias de retalho alimentar em 2020, quando os consumidores a nível mundial se preparavam para lidar com as restrições de confinamento”, acrescenta o CEO do grupo DIA.

As vendas líquidas do grupo também foram afetadas pelo menor número de lojas, uma vez que a administração tem vindo a encerrar os pontos de vendas que não têm rentabilidade. O grupo fechou o trimestre com um total de 6.100 lojas, quando no período homólogo do ano anterior os pontos de venda cifravam-se em 6.506.

O impacto cambial das divisas na Argentina e no Brasil foi decisivo para a diminuição do valor das vendas líquidas nestes mercados. No Brasil, o DIA terminou o primeiro trimestre com vendas no valor de 179,7 de euros, menos 28,5% em comparação com igual período do ano anterior. As vendas comparáveis, no entanto, cresceram 7%. Já na Argentina, o grupo reportou vendas de 197,4 milhões de euros, uma diminuição homóloga de 16,3%. Em termos comparáveis, a queda foi de 2,3%

“Ainda que, na atualidade, as restrições continuem a refletir o consumo nos lares, continuamos cautelosos sobre o cenário pós-Covid, dada a incerteza existente relativamente ao caminho para a normalização”, conclui Stephan DuCharme.