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Industriais de Carnes estão a registar quebras nas vendas até 80%

Por a 27 de Abril de 2020 as 13:38

black-forest-ham-2278383_640A Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes (APIC) revelou esta segunda-feira que as pequenas e médias empresas do setor estão a registar quebras nas vendas e na produção até 80%, em consequência dos efeitos da Covid-19 na economia.

“Neste momento, as pequenas e médias empresas são as mais afetadas com quebras de vendas e de produção até 80%. Contudo, apesar destas dificuldades, de forma geral, a indústria continua a distribuir os produtos sem aumento de preços. Poderá haver algumas exceções, mas a grande maioria das empresas está a agir de forma correta, tendo o cuidado de não se aproveitarem da situação de crise”, adianta Carlos Ruivo, presidente da APIC, associação que representa 85 empresas.

O setor está a registar uma redução das vendas sobretudo para os setores da restauração e hotelaria.

A APIC informa ainda que a indústria está a fazer todos os esforços para manter a segurança e distribuição alimentar.  “Desde início da pandemia que temos vindo a notar um sentido de missão por parte da indústria e um fortalecimento de parcerias para nunca colocar em causa o abastecimento alimentar das famílias portuguesas. As empresas adaptaram-se rapidamente tomando medidas de contenção à Covid-19 para que fosse possível continuar com a produção, mantendo a segurança dos trabalhadores e dos produtos alimentares”, salienta Carlos Ruivo.

As empresas têm vindo a implementar medidas como a medição da temperatura de todos os trabalhadores à entrada das unidades de produção e a imposição de distanciamento de social nos espaços de refeição. “Na indústria, o uso de máscaras, toucas, luvas e desinfetantes já era uma prática antes da crise de saúde pública, pelo que, neste momento, as empresas reforçaram os seus pontos de higienização nas unidades de produção, apesar de, muitas vezes, terem de recorrer a compras de equipamento de proteção individual mais dispendiosas devido à escassez no mercado”, conclui o responsável.

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