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Lucros da Jerónimo Martins sobem para 401 milhões de euros em 2018

Por a 27 de Fevereiro de 2019 as 18:01

pedro_soares_santosA Jerónimo Martins encerrou o exercício de 2018 com um resultado líquido de 401 milhões de euros, um crescimento de 4,1% em relação aos 385 milhões de euros alcançados em 2017, anunciou o grupo em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A companhia de retalho teve uma subida do EBITDA de 4,1% para os 960 milhões de euros, que comparam com os 922 milhões de euros do ano transato. “2018 foi um ano de grandes concretizações. Apesar dos novos desafios trazidos pela proibição de operar aos domingos na Polónia, a Biedronka entregou crescimento LFL, margem EBITDA estável e ganhos de quota de mercado, provando a sua força, flexibilidade e resiliência”, afirma Pedro Soares dos Santos, CEO da Jerónimo Martins, citado em comunicado.

Quanto às expectativas para o mercado português em 2019, a Jerónimo Martins refere que “o Pingo Doce e o Recheio continuarão focados em ganhar quota de mercado e em manter-se como a primeira escolha dos respectivos consumidores e clientes. A nossa insígnia de supermercados deverá manter o ritmo de expansão de lojas, continuando também a investir no programa de remodelações”.

O volume de negócios da Jerónimo Martins em 2018 foi de 17.337 milhões de euros, o que representa um crescimento de 6,5% face aos 16.276 milhões de euros do ano anterior. “O grupo voltou a atingir os objectivos traçados e a entregar um crescimento de vendas e resultados muito positivo. Este desempenho assume especial relevância se considerarmos o elevado nível de investimento, a contínua melhoria dos pacotes remuneratórios dos nossos colaboradores e o progresso registado no sentido de atingirmos os nossos objectivos de sustentabilidade”, comenta Soares dos Santos.

Quanto ao lucro operacional, a retalhista atingiu 596 milhões de euros, crescendo 0,8% em relação ao ano anterior.

Crescimento de vendas nas várias marcas

O Pingo Doce atingiu 3.835 milhões de euros em vendas, um crescimento de 4,6%. As vendas comparadas subiram 3,5%. O grupo investiu, em 2018, 658 milhões de euros. O Pingo Doce investiu 90 milhões de euros, com a abertura de dez novas lojas, oito das quais sob o conceito de conveniência Pingo Doce & Go, em 29 remodelações profundas e 21 remodelações ligeiras.

O Recheio alcançou vendas de 980 milhões de euros, uma subida de 4% relativamente a 2017.

A Biedronka, cadeia de supermercados na Polónia, atingiu vendas de 11.691 milhões de euros, crescendo 5,6% em relação a 2017. O programa de investimentos atingiu os 372 milhões de euros, traduzido-se na abertura de 122 lojas, 230 remodelações e trabalhos de melhoria de infraestrutura logística.

A Ara registou vendas de 599 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 47,9 relativamente a 2017. A marca que opera na Colômbia investiu 118 milhões de euros com a abertura 143 lojas.

Já a Hebe atingiu 207 milhões de euros em vendas, crescendo a faturação em 24,7%. A Hebe abriu 51 novas lojas em 2018.

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