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Como vai funcionar a nova central de compras (Intermarché e Minipreço) em Portugal?

Por a 22 de Junho de 2015 as 16:26

intermarcheDIA Portugal_Minipreço MarketO Intermarché, insígnia francesa de supermercados que reúne empresários independentes, e o Grupo DIA, retalhista de origem espanhola que opera, entre outras, a cadeia Minipreço no nosso País, decidiram criar uma central de negociação comum, denominada CINDIA, para o mercado português.

Juntas, as insígnias detém uma quota de mercado de 17% em Portugal e operam 900 lojas. A meta da parceria entre os retalhistas é “aumentar a competitividade” dos preços e ser “mais eficiente na relação fornecedor-distribuidor”.

Já a funcionar, a central de compras com dimensão nacional negoceia com fornecedores de produtos de marcas nacionais e internacionais melhores “condições de aquisição para ambas as insígnias” em sortido alimentar, bebidas, drogaria e perfumaria.

€600 milhões/ano

Atualmente, a central de compras tem cerca de 30 fornecedores mas a meta é alcançar 50, a breve prazo, metade dos quais portugueses, segundo os responsáveis das cadeias. “Quando alcançarmos os 50 fornecedores, o volume de negócios deverá atingir cerca de 600 milhões de euros por ano”, prevê Helena Guedes, diretora de negociação da CINDIA.

“Não se trata de uma fusão”, disse Anne Saintemarie, Administradora do Intermarché que opera cinco supermercados na região do Algarve. “Só partilhamos a mesma estratégia de compras”.

As insígnias continuam a “determinar com total independência as estratégias comerciais, e a concorrer com absoluta autonomia nos mercados retalhistas, designadamente no que respeita à política comercial e à gestão das próprias redes de pontos de venda” e têm um acordo de sigilo e confidencialidade.

Nasceu em 2 meses

Dois meses. Foi quanto tempo levou este projeto a concretizar-se, explica, por sua vez, Ruan Cubillo, diretor comercial internacional do grupo DIA. “Montámos o sistema em dois meses”. A CINDIA conta com uma equipa de oito pessoas, dois dos quais dirigem toda a negociação – Nuno Soares e Helena Guedes – que migraram de cada uma das cadeias para integrar os quadros da nova empresa.

Criada quase sem investimento, apenas no espaço físico, a nova central é exclusiva para o mercado português e não há hipótese de ser alargada a nova geografias, frisaram os responsáveis.

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