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Evax e Entrajuda unem-se na luta contra a pobreza menstrual em contexto escolar

Por a 15 de Fevereiro de 2024 as 8:55

A Evax está a promover uma campanha de sensibilização contra a pobreza menstrual em contexto escolar, realidade que afeta 12% de jovens portuguesas que faltam à escola por não terem condições para comprar produtos de higiene menstrual, de acordo com o estudo ‘A Pobreza Menstrual em Portugal’, promovido pela marca. Até 29 de março, na compra de um pack Evax CottonLike ou Evax Liberty, a Evax contribuirá com um penso higiénico, até um máximo de 1 milhão e 200 mil pensos, para combater a pobreza menstrual em ambiente escolar.

Desenvolvida em parceria com a Entrajuda, que através do seu Banco de Bens Doados irá garantir que cerca de 5000 raparigas tenham acesso a pensos higiénicos todos os meses, ao longo de um ano, a marca pretende não só dar visibilidade a uma realidade desconhecida para muitas pessoas, mas também ter um impacto positivo na vida das raparigas em situação de vulnerabilidade.

“A pobreza menstrual é um problema real que afeta, ainda em 2024, muitas jovens raparigas em Portugal, que por não terem condições para comprar produtos de higiene menstrual acabam por faltar à escola. Com esta campanha queremos, por um lado, alertar para esta realidade, ainda pouco conhecida e falada, e para o tremendo impacto que esta tem no desenvolvimento das jovens, e por outro contribuir para uma sociedade mais igualitária, ao fazer a diferença na vida destas raparigas”, explica Irene Pérez Merino, brand manager da Evax.

Isabel Jonet, presidente da Entrajuda, destaca também a importância desta iniciativa. “Acreditamos que a tomada de consciência para esta realidade é o primeiro passo no combate a um dos impactos da pobreza e que é muitas vezes desconhecido. Esta campanha da Evax, à qual nos associamos, é mais um passo no nosso compromisso de contribuir para um futuro com mais igualdade e oportunidades. Muitas jovens ainda faltam à escola por não terem como aceder a produtos de higiene menstrual, o que as deixa numa situação de fragilidade e constrangimento social e até emocional. Sensibilizar a sociedade em geral para este tema, promove a verdadeira inclusão social”, declara.

Ainda segundo o estudo promovido pela Evax e realizado pela Spirituc – Investigação Aplicada, 23,5% das raparigas entre os 18-24 anos reconheceram que já tiveram de recorrer a produtos como lenços higiénicos, lenços, um segundo par de cuecas, algodão, roupa velha ou meias por não conseguirem comprar produtos menstruais. E 17,2% das raparigas disseram conhecer alguém que já faltou às aulas por não conseguirem adquirir produtos menstruais, enquanto 25,5% indicou que já tiveram amigas que lhes pediram produtos menstruais por não conseguirem comprá-los.

No mesmo estudo está também patente a baixa autoestima destas jovens. ‘Envergonhada’, ‘triste’, ‘mal’, ‘suja’, ‘vulnerável’, ‘nojenta’, ‘desconfortável’, ‘inútil’ ou ‘diferente’ foram algumas das expressões utilizadas pelas raparigas para descrever como se sentiram por faltar às aulas por não poderem comprar produtos menstruais.

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