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Raiz quer mais bairros com verdes mais frescos, saudáveis e sustentáveis

Por a 9 de Outubro de 2023 as 8:47

Lançada em agosto de 2021, a Raiz Vertical Farm apresenta uma solução de agricultura urbana sustentável que utiliza 90% menos água e 95% menos terra e se propõe mitigar a escassez na produção agrícola a nível local.


A start-up aposta na agricultura vertical, uma abordagem ainda pouco explorada em Portugal, que pode ser aplicada em vários locais e contextos, “seja num bairro ou numa empresa, em ambiente comunitário ou privado, com soluções feitas à medida e tecnologia de última geração, que permitirá maximizar a produção de alimentos num espaço reduzido”, apresenta a empresa, que procura agora novos espaços e parceiros para dinamizar o projeto.


“A primeira parte do nosso projeto está concluída. Durante um ano de funcionamento, a nossa horta vertical do Beato tornou-se fornecedora de cinco restaurantes e de vários particulares, provando que um só contentor consegue produzir legumes e vegetais frescos em grande quantidade e com muita qualidade. O nosso próximo passo é a expansão e levar este conceito aos vários bairros da Grande Lisboa, a empresas, escolas, etc., basta uma parede livre para se fazer uma pequena horta e começar a fazer a diferença, ajudando a tornar Lisboa numa cidade mais sustentável”, apresenta Emiliano Gutierrez, CEO da Raiz, em comunicado.

Na horta vertical do Beato, operada pela marca, foram cultivadas uma seleção de ervas aromáticas e vegetais, como o manjericão, a salsa, hortelã, mostarda, tomate, pepino ou beringela. A horta fornece cinco restaurantes lisboetas e vários clientes particulares com produtos frescos, através do seu parceiro de entrega, a Yoob. Ocupa o espaço equivalente a dois contentores marítimos, suficiente para produzir 9600 plantas por ano.

A administração da start-up refere que para além dos benefícios resultantes da economia de recursos e de espaço, a horta vertical urbana é “altamente sustentável, podendo os alimentos ser cultivados à medida dos consumidores, reduzindo o desperdício alimentar e pela proximidade, reduzindo também a pegada ecológica do transporte de alimentos de fora da cidade”.

“É um elemento empoderador da comunidade/equipa envolvida, pois não só é uma ferramenta educacional, como também ajuda a criar laços entre as pessoas e é de fácil adaptação ao espaço disponível, tornando-o um modelo prático e de fácil instalação e manutenção”, defende Emiliano Gutierrez.

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