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Alterações climáticas: é preciso agir

Por a 28 de Março de 2022 as 17:57

ambienteApesar de preocupados os líderes continuam sem adotar as ações necessárias

Um estudo levado a cabo pela Deloitte, denominado “CxO Sustainability 2022”, revela que embora haja um elevado consenso sobre a importância das alterações climáticas e a necessidade de combater as mesmas, quando chega à ação em si esta continua em tardar. Em causa os custos atuais de investimento e os benefícios de uma transição para um futuro sustentável de baixo carbono.

O estudo, que ouviu 2.083 executivos C-Level em 21 países do mundo, revela que são poucos os líderes que apontam os fatores financeiros como possíveis benefícios da adoção de ações de sustentabilidade. Na verdade, os dados indicam que os benefícios percecionados são o reconhecimento e reputação da marca (49%), a satisfação dos clientes (46%), o próprio combate às alterações climáticas (43%) e a moral e bem-estar dos colaboradores (42%).

Apesar de 80% dos líderes reconhecer que estamos perante uma emergência apenas 77% afirmam sentir pressão para agir por parte dos seus stakeholders (reguladores, governos, consumidores, sociedade civil, colaboradores, entre outros). isto apesar de quase a totalidade dos inquiridos referir que as suas empresas já foram negativamente afetadas pelas alterações climáticas, surgindo no
topo os impactos operacionais.

O estudo da Deloitte detetou identificou cinco ações fundamentais que, especialmente quando tomadas em conjunto, demonstram um empenho mais profundo das empresas. A saber: O desenvolvimento de novos produtos ou serviços mais sustentáveis; Exigir que fornecedores e parceiros de negócios adotem medidas de sustentabilidade; Atualização ou realocação das instalações para torná-las mais resistentes aos impactos climáticos; Incorporar considerações climáticas em ações de lóbi e doações políticas; e Indexação da remuneração dos líderes ao desempenho de sustentabilidade da empresa. No entanto, apenas 19% dos líderes implementou pelo menos quatro dessas ações. Mais preocupante é o facto de 14% não ter implementado sequer uma ação.

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