Proibição dos saldos está a “provocar pouco movimento” nas lojas
A proibição dos saldos até 9 de janeiro está a ter um impacto negativo na afluência às lojas, garantiu, esta segunda-feira, João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), dando nota da existência de “muito menos movimento” nos espaços comerciais.
“A proibição dos saldos está a provocar pouco movimento ou muito menos movimento do que estava previsto nesta época em termos do comércio em geral”, referiu o presidente da CCP, em declarações ao canal 3 da televisão estatal.
O responsável disse existir entre os comerciantes uma “grande preocupação neste momento”, acrescentando que “havia expectativas quer dos consumidores quer dos comerciantes” que não estão a ser correspondidas devido às limitações impostas pelo Governo para combater o aumento do número de casos de Covid-19.
“As empresas contavam com este período ainda para impactar os resultados deste ano”, declarou ainda, explicando que não houve ainda a possibilidade de recuperar as vendas devido ao confinamento imposto pelo executivo no começo de 2021.
O Governo decidiu proibir os saldos entre 25 de dezembro e 9 de janeiro, no âmbito das novas medidas para combater a propagação do vírus.