H&M termina primeiro trimestre do ano com prejuízo de 104,4 milhões de euros

A H&M reportou 1.070 milhões de coroas suecas (104,4 milhões de euros) de prejuízo no primeiro trimestre, valor que compara com o lucro 1.928 milhões de coroas suecas (188 milhões de euros) alcançado em igual período de 2020.

As perdas por ação foram de 0,65 coroas suecas (0,06 euros), comparáveis com o lucro de 1,16 coroas suecas (0,11 euros) apresentado em igual período de 2020.

As vendas líquidas atingiram 40.060 milhões de coroas suecas (3.912 milhões de euros), um recuo de 37,2% face a igual período de 2020. Em moedas locais, a quebra nas vendas liquidas foi de 21%. Esta diminuição deveu-se aos efeitos da segunda vaga da pandemia, que resultaram no encerramento temporário de 1.800 lojas, o que corresponde a 36% do parque total do grupo.

Em consequência, as vendas online registaram uma subida significativa. “Embora ainda seja, em grande parte, uma questão de gerir os efeitos negativos do encerramento recorrente de lojas, é claro que os clientes apreciam a nossa oferta. Quando foi permitida a abertura dos mercados, as vendas nas lojas aumentaram e, ao mesmo tempo, as vendas online continuaram a terem um desenvolvimento muito bom”, realça Helena Helmersson, CEO da H&M.

A cadeia de retalho de moda tinha, em 28 de fevereiro, 4.949 lojas, tendo terminado o período com menos 69 pontos de venda.

O grupo terminou o primeiro trimestre com um resultado operacional negativo de 1.128 milhões de coroas suecas (110 milhões de euros), valor que compara o resultado positivo de 2.690 milhões de coroas suecas (262,7 milhões de euros) em igual período de 2020.