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Covid-19 afeta o bom desempenho operacional dos CTT nos dois primeiros meses do ano

Por a 6 de Maio de 2020 as 18:46

cttOs CTT apresentaram, no primeiro trimestre do ano, um resultado líquido em linha com o período homólogo de 2019, reportando 3,7 milhões de euros de lucro, segundo comunicado enviado à CMVM.

A empresa esperava um melhor desempenho no primeiro trimestre do ano. Mas a pandemia da Covid-19 acabou por afetar o crescimento do rendimento operacional que, nos dois primeiros meses de 2020, registou um crescimento de 7,4%, “incluindo o efeito inorgânico da compra do banco 321 Crédito”.

“Os resultados agora apresentados refletem que a estratégia definida para os CTT é acertada, e a trajetória de crescimento no período pré-pandemia confirma-o. Esse bom arranque do ano permitiu, para já, amortecer o significativo impacto de crise económica resultante da pandemia, e que se materializou já numa significativa queda de receita na segunda metade do mês de março”, refere João Bento, CEO dos CTT.

O impacto da pandemia na atividade da empresa, em março, provocou uma desaceleração do crescimento dos rendimentos operacionais para 1,7% no total do trimestre, cifrados em 179,9 milhões de euros.

O EBITDA situou-se nos 20,2 milhões de euros, representando um recuo de 3,7% face ao primeiro trimestre de 2019. Este indicador contabilístico foi “fortemente impactado pelo efeito da Covid-19 em março, que inverteu o comportamento deste resultado que se encontrava a crescer a dois dígitos elevados (+49,7%) nos primeiros dois meses de 2020”.

Em termos de rendimentos operacionais, o CEO da empresa destaca “a boa performance do Banco CTT e o crescimento do segmento de Expresso & Encomendas, refletindo o impacto positivo dos investimentos realizados e das novas apostas da empresa e que permitem manter confiança na resposta que se impõe no período de retoma da normalidade já iniciado”.

Os rendimentos operacionais do Banco CTT subiram 116,4% para 19,5 milhões de euros, tendo o segmento de Expresso & Encomendas crescido 1,6% para 37,3 milhões de euros. O segmento de Serviços Financeiros & Retalho registou um impulso homólogo de 23% para 13 milhões de euros. A rúbrica Correios e Outros registou uma descida de 8,6% para 110,2 milhões de euros.

Os custos operacionais da companhia subiram 2,4% para 159,7 milhões de euros.

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