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Lucros da Jerónimo Martins recuam 14,5% no primeiro trimestre do ano

Por a 26 de Abril de 2019 as 10:00
Pedro Soares dos Santos, presidente conselho de Administração Grupo JM

Pedro Soares dos Santos, presidente conselho de Administração Grupo JM

O grupo Jerónimo Martins fechou o primeiro trimestre de 2019 com um lucro de 72 milhões de euros, o que representa um recuo de 14,5% face ao resultado líquido de 85 milhões de euros de igual período do ano anterior.

Esta queda é justificada com o impacto negativo do calendário, dos dias de fecho obrigatório ao domingo na Polónia e da depreciação do zloty. “Todos os nossos negócios registaram muito bons desempenhos de vendas e de rentabilidade, que ganham ainda mais relevância num contexto de calendário negativo e de aumento do número de dias de fecho obrigatório das lojas ao domingo, na Polónia”, afirma Pedro Soares dos Santos, CEO do grupo, citado em comunicado enviado esta sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

As vendas totais do grupo cifraram-se nos 4247 milhões de euros, um crescimento de 1,1% face ao mesmo período de 2018, “apesar dos efeitos negativos da proibição de aberturas ao domingo na Polónia e da ausência de Páscoa no período, que resultaram num LFL neutro. A taxas de câmbio constantes as vendas do grupo cresceram 3,2%”, refere o mesmo comunicado.

O grupo de retalho alimentar registou um EBITDA de 214 milhões de euros, traduzindo uma descida de 0,6% em termos homólogos. “Se excluídas as variações cambiais, o aumento foi de 1,9%. No comparativo, este desempenho representa um crescimento sólido dos negócios”, indica a mesma fonte.

A dívida líquida situou-se, no final de março, em 100 milhões de euros no final de março, “com um gearing de 4,8%”.

No primeiro trimestre do ano, o grupo investiu 95 milhões de euros.

Descida de vendas na Polónia

Quanto ao desempenho das vendas por áreas geográficas, o Pingo Doce apresentou vendas de 905 milhões de euros, o que resulta num aumento de 2,6% em termos homólogos. O pingo Doce abriu duas lojas novas nos primeiros três meses do ano.

Num país onde o “setor de retalho alimentar manteve-se altamente promocional e concorrencial”, a Biedronka registou vendas de 2.895 milhões de euros, sofrendo um ligeiro recuo de 0,8% em relação ao primeiro trimestre de 2018. As vendas comparadas diminuíram 1,1%, pelo impacto da “proibição de abrir ao domingo e pela ausência do efeito da Páscoa no primeiro trimestre”. Nos primeiros três meses do ano, a Biedronka abriu oito novas lojas e encerrou seis.

Já a Ara, na Colômbia, finalizou o primeiro trimestre com vendas de 169 milhões de euros, um aumento de 26,6% face a igual período de 2018. A insígnia teve a abertura de nove lojas, estando “preparada para executar o seu programa de expansão, acrescentando, no ano, 2 centros de distribuição e cerca de 150 lojas”.

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