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Sonae MC prevê lançamento de IPO no último trimestre de 2018

Por a 19 de Setembro de 2018 as 15:59

Continente Torres NovasA Sonae MC anunciou esta quarta-feira a intenção de proceder a uma oferta pública inicial (IPO) do negócio de retalho alimentar. Em comunicado enviado à CMVM, a empresa refere que tem como objetivo atingir um free-float mínimo de aproximadamente 25%.

A empresa adianta ser “expectável que a admissão à negociação ocorra no último trimestre de 2018”.

Estando a operação sujeita à obtenção da autorização das entidades reguladoras, a Sonae MC espera que a oferta seja composta por “uma oferta pública a investidores qualificados e não qualificados em Portugal” e por “uma oferta particular internacional a certos investidores institucionais”.

A Sonae MC afirma que o IPO pretende a “cristalização de valor para os acionistas da Sonae SGPS, em primeiro lugar através da maior visibilidade dada à valorização da Sonae MC e potencialmente através da redução do desconto de holding do grupo”.

“Adicionalmente, é expectável que o IPO melhore a proposta de valor da Sonae MC através de um aumento do nível de autonomia, uma estrutura de capital independente e um governo societário e política de dividendos em linha com as melhores práticas do mercado”, acrescenta o documento.

“O Barclays, o BNP Paribas e o Deutsche Bank atuam como joint global coordinators para o IPO e joint bookrunners para a oferta institucional juntamente com o Banco Santander, o CaixaBank BPI e o CaixaBI; o Haitong Bank, a JB Capital Markets e o Mediobanca atuam como co-lead managers. O CaixaBI e o Millennium Investment Banking atuam como joint lead managers e como joint bookrunners para a Oferta de Retalho”, informa o documento da empresa.

“Após quase 60 anos de história, a Sonae SGPS continua a estar totalmente alinhada com as suas raízes e os seus princípios de criação de valor económico para os negócios, pessoas e sociedade. O IPO da Sonae MC é mais um passo que demonstra a capacidade do grupo para criar valor para os acionistas e conceder às sociedades do seu portefólio a independência necessária para continuar a cumprir as suas ambições de crescimento”, refere Ângelo Paupério, co-CEO da Sonae SGPS.

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