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Resultado líquido da Sonae Sierra cai 16% nos primeiros nove meses do ano

Por a 9 de Novembro de 2017 as 12:19

A Sonae Sierra obteve um resultado líquido de 77,9 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2017, o que traduz uma queda de 16% face à faturação de 92,36 milhões de euros atingida entre janeiro e setembro do ano passado.

A quebra no resultado global, anunciado esta quarta-feira, deve-se “sobretudo à diminuição do resultado indireto” refltindo o “impacto da abertura do shopping romeno ParkLake”, explica a empresa de gestão de centros comerciais do grupo Sonae. O resultado indireto da atividade apresenta até setembro um recuo de 19,8 milhões de euros, em termos homólogos, para os 32,5 milhões de euros,

Ainda assim, “o resultado indireto foi parcialmente compensado pelo aumento das margens na área de Serviços e pelo Resultado Direto do portefólio da empresa no Brasil”.

Por outro lado, o resultado direto subiu para os 45,2 milhões de euros, o que representa um crescimento de 12% comparativamente aos primeiros nove meses de 2016. “O valor reflete um maior EBIT em todo o portefólio da Sonae Sierra na Europa e no Brasil e melhores resultados financeiros”, observa a empresa, cujo EBIT (lucro antes de interesses e impostos) correspondente aos primeiros nove meses do ano se fixou em 75,9 milhões de euros, um aumento de 7% face aos primeiros nove meses do ano anterior.

Em Portugal, os lojistas estabelecidos nos centros operacionados pela empresa, aumentaram as vendas em 7%. Em Espanha o crescimento homólogo foi de 9%.

Em todo o portefólio europeu, as vendas dos lojistas subiram 7,8%, comparativamente ao mesmo período de 2016.

No Brasil, as vendas foram impulsionadas em 7,7% (em Reais brasileiros, numa base comparável).

A taxa de ocupação global do portefólio de 76 centros em 14 países decresceu 0,8 pontos percentuais para se fixar nos 95,6%. O total das rendas cresceu 8,9%, um valor “bastante superior ao registado no período homólogo”, tendo subido 9,8% na Europa e 5,8% no Brasil (em Reais brasileiros, numa base comparável). Os valores estão “consideravelmente acima da taxa de inflação média em ambos os mercados”, explica a Sonae Sierra.

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