Susana Costa e Silva
Opinião

3.0: A evolução do paradigma do marketing, por Susana Costa e Silva (Católica Porto)

Assistimos à ascensão do Marketing 3.0. Esta é a era da orientação pelos valores. E é neste auspício que se movem agora as empresas que pretendem ser orientadas para o futuro

Rita Gonçalves
Susana Costa e Silva
Opinião

3.0: A evolução do paradigma do marketing, por Susana Costa e Silva (Católica Porto)

Assistimos à ascensão do Marketing 3.0. Esta é a era da orientação pelos valores. E é neste auspício que se movem agora as empresas que pretendem ser orientadas para o futuro

Rita Gonçalves
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Susana Costa, professora da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa (Porto)

Por Maria Aguiar Alarcão, aluna do Mestrado em Marketing da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa – Porto; e Susana Costa e Silva, Professora e Directora do Departamento de Marketing da mesma escola

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Philip Kotler, considerado o pai do Marketing Moderno, e outros importantes nomes de estratégias de marketing como Hermaean Kartajaya e Iwan Setiwan, propõem uma nova evolução no conceito para as estratégias de mercado. De acordo com esses especialistas, entrámos no final da primeira década do novo século, na chamada era do Marketing 3.0.

O conceito de marketing tem-se vindo a alterar ao longo do tempo. Numa primeira fase, viveu-se a era do enfoque no produto. Impulsionadas pela revolução industrial, as empresas tinham como objectivo vender produtos bastante básicos e estandardizados a todos aqueles que os pudessem comprar. O mercado era visto como um conjunto de compradores com necessidades físicas, a quem teria de ser oferecido um produto funcional, através de uma transacção de um para muitos. Não havia, à época, grande preocupação em compreender os gostos e necessidades dos consumidores. Foi nesta altura que Henry Ford, o conhecido empresário americano, afirmou que, no que tocava aos seus produtos “qualquer cliente podia ter um carro pintado na cor que quisesse, desde que fosse preto”. Era assim definido o conceito de Marketing 1.0.

À medida que a tecnologia de informação se foi desenvolvendo, os consumidores foram-se tornando cada vez mais informados e passaram a ser eles mesmos a determinar o valor do produto para si. As empresas passaram a ter como objectivo não só o volume de vendas, mas também a satisfação e retenção dos seus clientes. Entramos assim na era do Marketing 2.0, em que os consumidores são vistos como seres com mente e coração, a quem as empresas devem procurar satisfazer necessidades e desejos, através de eficientes processos de segmentação e posicionamento. Aqui surgiu o conceito do “cliente tem sempre razão”. No entanto, as propostas de valor funcionais e emocionais apresentadas, ainda que fossem de um para um, não promoviam a participação dos consumidores. Estes continuavam a ser considerados pelas empresas seres passivos das campanhas publicitárias. O Marketing 2.0 continuava a ter um grande enfoque no consumidor.

Actualmente, assistimos à ascensão do Marketing 3.0, cujo conceito-chave são os valores. Agora, as empresas vêem os consumidores como seres-humanos num todo, com mentes, corações e espíritos, e não apenas como consumidores. Através das suas missões, visões e valores, as empresas procuram assim criar propostas de valor emocionais, funcionais e espirituais, tendo como fim último a transformação do mundo num lugar melhor. Esta é a era da orientação pelos valores. E é neste auspício que se movem agora as empresas que pretendem ser orientadas para o futuro.

A Internet está na Base desta Mudança

Com o desenvolvimento das tecnologias de informação, principalmente a internet e as redes sociais, os consumidores estão a todo o momento em contacto entre si e à procura de algo novo que satisfaça as suas necessidades. Criou-se assim uma tecnologia de nova vaga, que possibilita a conectividade e interactividade entre as pessoas. Nesta nova era de participação, as pessoas criam notícias, ideias e entretenimento da mesma forma que os consomem. Nada disto teria sido possível sem a internet e a criação dos media sociais. Estima-se que, actualmente, existam mais de 2.4 biliões de utilizadores da internet. Em 2012, o número de utilizadores da famosa rede social Facebook ascendia aos 1000 milhões de pessoas. O poder dos media sociais é tão grande que, enquanto que a rádio e a televisão demoraram 38 e 13 anos, respectivamente, a atingir os 50 milhões de utilizadores, a internet demorou apenas três anos a atingir esse mesmo número, o Facebook um ano e o Twitter apenas nove meses.

Esta evolução transferiu uma grande parte do poder da esfera das empresas, para os clientes. Em primeiro lugar, os consumidores têm agora muito mais informação sobre as organizações e produtos oferecidos do que aquela que é efectivamente divulgada pela empresa. Em segundo lugar, uma má experiência para o consumidor tem hoje muito mais impacto do que há uns anos. Um exemplo disso, é o caso do conflito criado entre a Ensitel e uma cliente que, não contente com um serviço que lhe foi prestado, divulgou a sua experiência num blog pessoal com um número de seguidores considerável. Ainda que a empresa tivesse ganho a acção em tribunal, não foi possível eliminar o impacto negativo criado nas redes sociais. Ainda, hoje, é possível encontrar no Facebook páginas de boicote à marca. Por último, é essencial perceber que as empresas concorrem hoje num mundo globalizado, e que as suas acções têm, também, consequências globais. Recentemente assistiu-se a uma divulgação de uma campanha controversa por parte da Pepsi Suécia, que “atacava” o capitão da selecção Portuguesa, Cristiano Ronaldo. Ainda que a Pepsi Portugal não tivesse qualquer responsabilidade no sucedido, nada impediu que a sua página de Facebook fosse inundada por comentários negativos e promessa de boicote ao produto. Empresas globais, impactos globais.

Os Consumidores São os Novos Proprietários das Marcas

Estamos hoje perante uma era de participação e marketing colaborativo, em que se pode discutir, em muitos casos, a quem pertencem realmente as marcas. Há autores que defendem que são os consumidores os novos proprietários das marcas. Esta teoria relembra o caso da New Coke, uma bebida da empresa Coca-cola lançada em 1985, que foi retirada do mercado apenas três meses depois, porque simplesmente não foi aceite pelos clientes – as pessoas tinham estabelecido um laço com a receita secreta e original da coca-cola e viram neste novo produto uma ameaça. É também possível aplicar este conceito ao caso da GAP. Em 2010, a empresa decidiu alterar o seu logótipo original. Os efeitos foram desastrosos, pois os fiéis clientes da marca não aprovaram a mudança. E mesmo quando a empresa quis ter em conta a opinião destes para perceber quais as alterações que queriam no logótipo a resposta foi “não mudem nada, gostamos do logótipo como está!”. Em ambos os casos, os clientes estavam apenas a proteger a “sua marca”.

Diferenciar a Nossa Oferta em Relação à Concorrência

Todos os dias surge um novo produto ou serviço no mercado. Em muitos casos, aos olhos dos consumidores, a oferta é indiferenciada. Como é que as empresas podem marcar a diferença? É aqui que surge verdadeiramente o conceito de Marketing 3.0. As marcas devem ser capazes de estabelecer uma conexão com as pessoas, um ADN autêntico que reflicta a sua identidade. As marcas que não sejam realmente autênticas, facilmente podem vir a ser desmascaradas pelos consumidores e não terão hipótese de sobreviver nesta realidade do “passa palavra” nas redes sociais. No cenário de ascensão deste novo tipo de marketing, as marcas diferenciam-se umas das outras, então, principalmente pelos seus valores. Um estudo recente divulgado na Forbes Magazine revela que 90% dos consumidores estão dispostos a fazer boicote às marcas que levem a cabo práticas de negócio irresponsáveis.

Os consumidores actualmente dão uma grande importância a temas relacionados com a sustentabilidade, o meio ambiente, a desigualdade social, entre outros assuntos de cariz social-ambiental. Assim, exigem que as empresas abordem esses assuntos na formulação de uma estratégia a longo prazo. Os consumidores procuram nas marcas uma forma de se realizarem a si próprios, através da transformação do mundo globalizado, num mundo melhor. Sabe-se que 80% dos consumidores consideram importante que as empresas comuniquem as suas acções relacionadas com questões sociais. Um bom exemplo de implementação deste tipo de estratégia é a Body Shop, uma marca que se desenvolveu oferecendo cosméticos de qualidade aos seus clientes, aliado à possibilidade destes apoiarem causas sociais e ambientais. Quase 40 anos depois, a missão da empresa continua a ser a mesma e os consumidores reconhecem o seu valor por isso. Se as empresas conseguirem transmitir de forma transparente uma missão, visão e valores que tenham significado para os consumidores, estes encarregar-se-ão de uma grande parte da comunicação da marca, já que 71% admitem que estão dispostos a promover um produto ou serviço que estejam associados a uma boa causa! Muitas empresas já praticam o marketing de causas sociais para melhorar a notoriedade da marca e para aumentar as suas vendas. A marca de sapatos Toms desenvolveu a campanha “One For One”, em que por cada par de sapatos vendido, oferecem um par a alguém que precise. No entanto, há também empresas que se associam a uma causa, sem ter como objectivo directo o aumento de vendas. A Tata Docomo, empresa de telecomunicações indiana, criou uma plataforma em que é possível encontrar possíveis dadores de sangue na nossa área de residência quando for necessário. The Bloodline Club é um serviço totalmente gratuito que trouxe indirectamente um grande reconhecimento à marca.

Menos Palavras, Mais Acção

As empresas não devem apenas associar-se a causas sociais, com benefícios a curto e médio prazo. Devem, sim, promover uma total transformação sócio-cultural, que permita não só eliminar comportamentos existentes, como também prevenir o aparecimento de outros. Ou seja, os consumidores valorizam a actuação das empresas na resolução de problemas profundos da sociedade a longo prazo, como o desemprego, a desigualdade, a sustentabilidade ambiental, entre outros.

Existem vários casos de empresas que se desenvolveram centradas na humanidade e sustentabilidade e que conseguiram, ao mesmo tempo, ser lucrativas. Com o aumento da oferta de produtos e serviços, os consumidores tenderão por escolher aquele que satisfizer, não só as suas necessidades funcionais, como também espirituais e humanas. Com a crescente influência da opinião dos pares na nossa tomada de decisão, é necessário ter a noção que as empresas já não têm o total controlo sobre as suas marcas. É essencial que as empresas consigam posicionar-se na nossa mente como uma extensão dos nossos valores, para que possamos vê-las não como orientadas apenas para a obtenção do lucro, mas também como potenciadores da criação de ideias que possam tornar a nossa sociedade melhor.

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

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Coca-Cola entra no segmento de bebidas alcoólicas ready to drink com parcerias estratégicas

A nova linha de produtos inclui as combinações Absolut & Sprite, Bacardi & Coca-Cola e Jack Daniel’s & Coca-Cola, reforçando a presença da marca no canal on-the-go.

Hipersuper

A Coca-Cola entra no segmento de bebidas alcoólicas Ready to Drink (ARTD) em Portugal, através de parcerias com três marcas de referência no universo das bebidas espirituosas: Absolut, Bacardi e Jack Daniel’s.

“Estamos muito entusiasmados por trazer para o mercado português estas novas opções de Alcoholic Ready to Drink, que combinam algumas das marcas mais icónicas do mundo com a experiência e inovação que caracteriza o portefólio da Coca-Cola. Queremos proporcionar aos consumidores a conveniência de desfrutar dos seus cocktails favoritos em qualquer ocasião, mantendo sempre os mais elevados padrões de qualidade”, afirma Filipe Ayash, diretor de operações da Coca-Cola em Portugal.

Cada referência foi desenvolvida para preservar o perfil original dos cocktails clássicos, mantendo um equilíbrio entre sabor autêntico e qualidade dos ingredientes. A entrada neste segmento representa um marco na diversificação do portefólio da marca, com impacto direto no canal de retalho alimentar e conveniência, onde estas bebidas estarão já disponíveis nos principais pontos de venda do país.

Os novos Absolut & Sprite, Bacardi & Coca-Cola e Jack Daniel’s & Coca-Cola estão disponíveis nos principais pontos de venda em todo o país. Esta aposta insere-se numa tendência global de crescimento do segmento RTD, impulsionado pela procura por conveniência, inovação e experiências premium em formatos práticos. A Coca-Cola responde assim à evolução dos hábitos de consumo, com soluções que conjugam sabores reconhecidos com a facilidade de um produto pronto a beber.

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Nova gama Barrilário convida à partilha e ao convívio

“Descomplicada, mas sem perder a alma do Douro”. Assim é apresentada a nova gama de vinhos Barrilário, produtor sediado em Armamar, no Alto Douro Vinhateiro.

Hipersuper

Um branco, um tinto e um rosé durienses, “de consumo simples e vocacionados para acompanhar as coisas boas da vida” compõem a gama Barrilário, saída da Quinta de São José do Barrilário, que integra o universo do Pacheca Group.

Cerca de um ano após a apresentação da gama de reservas da Quinta, é lançada agora esta gama, com outro posicionamento e direcionada a outros momentos de consumo, “mas mantendo bem vivos o caráter e a alma da região duriense, plasmados na pluralidade de cada uma das especificidades do Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior”, apresenta Pacheca Group.

O Barrilário Branco 2023 foi elaborado a partir das castas Códega do Larinho, Viosinho, Gouveio e Arinto. De cor citrina brilhante, revela no nariz aromas frescos a citrinos, maçã verde e um toque subtil de especiarias.
O Barrilário Rosé 2024 nasce da combinação de Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Francesa. De cor rosa pálido e delicada, revela aromas frescos de frutos vermelhos como framboesa, morango e um leve toque de romã.
As mesmas castas — Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Francesa — dão origem ao Barrilário Tinto 2023. De cor rubi com reflexos violetas, este tinto revela aromas frescos e elegantes, com notas de amora, ameixa e compota de frutos vermelhos, envolvidas por um subtil toque de especiarias.

Localizada em Armamar, a Quinta São José do Barrilário foi alvo de um profundo processo de revitalização, reabrindo ao público em agosto de 2024. O projeto envolveu a construção de um hotel de cinco estrelas, o Douro Wine Hotel & Spa, restaurante e loja de vinhos, a reconversão da casa senhorial em palco para a realização de eventos, a recuperação da capela e o lançamento da marca de vinhos São José do Barrilário.

 

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Alípio Pereira, diretor comercial da SAGALEXPO
Alípio Pereira, diretor comercial da SAGALEXPO
Exportação

“A SAGALEXPO é e continuará a ser um palco dedicado exclusivamente à excelência da produção nacional”

A SAGALEXPO regressa à FIL, em Lisboa, de 28 a 30 de abril. Alípio Pereira, diretor comercial da feira, avança ao Hipersuper que a 4ª edição regista um crescimento de 20% no número de expositores, ultrapassando as 380 empresas participantes, e vai atrair mais de 1.100 compradores internacionais de 95 países.

A SAGALEXPO consolidou-se como um evento de referência para a exportação de produtos alimentares portugueses. A edição deste ano promete ser a maior de sempre, com mais de 380 empresas expositoras e 1.100 compradores internacionais vindos de 95 países. Alípio Pereira, diretor comercial da SAGALEXPO, destaca em entrevista ao nosso jornal a importância da feira na internacionalização dos produtos portugueses e na captação de novos mercados.

A SAGALEXPO tem crescido de edição para edição. Que balanço faz da evolução do número de expositores e compradores internacionais?
A SAGALEXPO é único evento feito exclusivamente para a exportação de produtos portugueses, sendo já uma referência no calendário anual das empresas que trabalham empenhadamente neste segmento. Temos conseguido todos os anos ultrapassar as metas que definimos para cada edição e este ano também cumprimos os nossos objetivos: mais empresas expositoras e mais compradores internacionais. Acreditamos que ter as empresas mais reconhecidas e prestigiadas do setor agroalimentar na SAGALEXPO é um chamariz para os empresários internacionais, que à distância entendem este como um evento chave para os seus negócios.
Durante três dias podem reunir com as empresas com quem já trabalham e ainda conhecer novos negócios e produtores. Há um contacto direto entre os decisores que facilita muito o trabalho realizado no decorrer do evento. A cerca de um mês do arranque, estamos muito satisfeitos com as empresas expositoras, que já são mais de 380, e dos compradores vindos de mais de 95 países, a ultrapassar já os 1100 registos confirmados.

Como avalia atualmente o posicionamento dos produtos alimentares portugueses nos mercados externos?
A nossa aposta é diversificar o máximo possível. Como sabemos o setor agroalimentar engloba centenas de categorias e por isso ter o maior número de produtos e marcas em exposição é sempre um objetivo que temos em conta. Sentimos da parte dos compradores internacionais um grande interesse pelo segmento dos vinhos, todos eles, desde branco, tinto, rosé, verde, Porto, espumante. Sentimos de igual forma uma procura específica por conservas certamente pela facilidade de exportação deste tipo de produto e depois produtos de azeite, enchidos, pescado, lacticínios e doçaria, mas mais ligado às diferentes geografias presentes no evento.
Com o crescimento do turismo em Portugal e visita de muitos estrangeiros ao nosso país os produtos portugueses ganharam cada vez mais relevância. Após a viagem, no regresso aos respectivos países esses consumidores voltam a procurar os produtos e referências que tiveram oportunidade de conhecer em Portugal. Esta é a principal missão dos compradores na feira, encontrar aquilo que interessa aos consumidores locais.

Esta edição conta com novos expositores? Qual é o crescimento?
Conseguimos aumentar em 20 por cento a participação de novas empresas expositoras e isto só é possível em primeiro lugar pelo sucesso das últimas edições e pelo interesse dos compradores em produtos e serviços mais diversificados.
Após cada edição fazemos um trabalho detalhado para perceber as preferências dos compradores internacionais para também ir ao encontro das suas expectativas e objetivos. São empresários com negócios em várias geografias, que disponibilizam três dias ou uma semana para estar no nosso evento e sentimentos uma responsabilidade de não defraudá-los. Queremos ter as marcas que todos reconhecem e já trabalham, mas também dar a conhecer aquelas que estão a chegar ao mercado e a destacar-se pela inovação e qualidade da sua oferta.

Há novas categorias de produtos ou tendências de consumo que estão a ganhar peso na feira?
A exportação de alimentos e bebidas de Portugal está a ser moldada por várias tendências. A primeira é a crescente procura por produtos orgânicos e sustentáveis, com consumidores cada vez mais atentos à origem e aos métodos de produção dos alimentos. Alguns compradores internacionais procuram cada vez mais produtos gourmet e pequenas produções de vários sectores, mas que se distinguem pela qualidade dos mesmos.

Quantos e que tipo de importadores internacionais estão confirmados para esta edição? Há novos mercados que se destacam?
Podemos avançar para já que teremos presentes mais de 1100 compradores, vindos de 95 países. É uma lista vastíssima, desde a Diáspora, aos mercados chave para as empresas e as geografias emergentes. Temos os cinco continentes representados na SAGALEXPO através dos compradores internacionais e alegra-nos muito conseguir reunir tantas pessoas, vindas de lugares uns mais próximos outros mais distantes, mas com este objetivo de valorizar os produtos e marcas nacionais.
A marca Portugal é cada vez mais atractiva além-fronteiras. O turismo permitiu ao País e às empresas chegar a mercados que de outra forma não seria possível. Hoje sentir essa procura e interesse é muito satisfatório, tendo em conta que já temos um historial neste tipo de eventos precisamente neste segmento de negócio e sentimos nestes quatro anos uma força e energia que não víamos há muito.

A SAGALEXPO regressa à FIL, em Lisboa, de 28 a 30 de abril

Fazem uma rigorosa avaliação dos importadores presentes. É um dos fatores que diferencia a SAGALEXPO das outras feiras?
Temos uma equipa multifacetada direcionada aos diversos mercados (inglês, francês, entre outros) com critérios muito definidos para escolher os compradores internacionais com mais potencial de realizar negócios. A par da procura intensiva pelas grandes cadeias, importadores e distribuidores, temos um formulário online disponível aos potenciais interessados. Está disponível a todos aqueles com negócios no setor agroalimentar e são depois avaliados pela nossa equipa e confirmada ou não a sua presença na feira. Interessa-nos ter empresários estrangeiros que interessem às empresas expositoras e que sejam ativos no decorrer do evento. Quem visita a SAGALEXPO entende essa dinâmica. Os três dias são muito ativos, com interesse muito grande em degustar, fazer reuniões e realizar negócios. Sentimos essa satisfação de um modo geral por parte da maior parte das empresas que decidiram investir na SAGALEXPO.

A SAGALEXPO é uma feira exclusivamente dedicada a produtos portugueses. Este posicionamento facilita a atração de importadores internacionais?
Ao dedicarmos toda a nossa atenção aos produtos genuinamente portugueses, conseguimos criar uma plataforma que destaca o melhor dos produtos alimentares portugueses, com ênfase na qualidade, na tradição e na autenticidade que caracterizam os sabores de Portugal. Este foco claro e inegociável atrai compradores estrangeiros que sabem que, ao participarem na feira, estão a ter acesso a produtos de excelência que respeitam as melhores práticas de produção e preservam a nossa cultura. Os importadores internacionais reconhecem, cada vez mais, que produtos portugueses são sinónimo de distinção e sabor único, o que facilita a sua integração em mercados externos.

Tem havido interesse de empresas estrangeiras em expor na feira? Alguma vez ponderaram abrir espaço a produtos internacionais ou esse foco será sempre inegociável?
Não ponderámos e não ponderamos abrir espaço para produtos internacionais na SAGALEXPO. Em todas as edições da SAGALEXPO temos recusado espaços de exposição de empresas estrangeiras, este ano não foi exceção, tendo aumentado essa procura.
A identidade da nossa feira está profundamente ligada à promoção dos sabores, tradições e produtos genuinamente portugueses. O nosso objetivo é dar visibilidade à gastronomia do País, com um foco exclusivo naquilo que é verdadeiramente nosso, do regional aos produtos artesanais. Este foco será sempre inegociável, pois acreditamos que a verdadeira essência da feira está em destacar o que Portugal tem de melhor a oferecer, promovendo a autenticidade e a diversidade dos seus sabores. A SAGALEXPO é e continuará a ser, um palco dedicado exclusivamente à excelência da produção nacional.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Economia

Adecco Portugal nomeia Ricardo García López como novo diretor financeiro

A Adecco Portugal anunciou a nomeação de Ricardo García López como novo diretor financeiro, numa aposta na consolidação de uma gestão financeira estratégica, orientada para a inovação, a eficiência e o crescimento sustentável da operação nacional.

Hipersuper

A Adecco Portugal anunciou a nomeação de Ricardo García López como novo diretor financeiro, numa aposta na consolidação de uma gestão financeira estratégica, orientada para a inovação, a eficiência e o crescimento sustentável da operação nacional.

Ricardo García López transita do grupo The Adecco Group, onde desempenhou a função de Head of Financial Planning & Analysis (FP&A) em Espanha. Anteriormente, passou por empresas como EY e BNP Paribas, acumulando uma vasta experiência em planeamento financeiro, otimização de processos e alinhamento estratégico com os objetivos de negócio.

Licenciado em Administração e Direção de Empresas pela Universidade Autónoma de Madrid e detentor de um Mestrado em Banca e Riscos pela Universidade de Alcalá, o novo CFO traz consigo uma visão internacional e multidisciplinar, considerada uma mais-valia para o reforço da competitividade da Adecco no mercado português.

“A nomeação de Ricardo García López reforça o compromisso da Adecco em promover uma gestão financeira robusta e inovadora. A sua experiência internacional e capacidade estratégica serão determinantes para continuar a impulsionar o crescimento sustentável da Adecco Portugal, assegurando valor para clientes, colaboradores e parceiros”, refere Alexandra Andrade, country manager da Adecco Portugal.

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Retalho

Pingo Doce promove limpeza de praia em Matosinhos e apela à participação das famílias

A iniciativa, enquadrada no âmbito do Programa Mar Vivo Pingo Doce, será pela primeira vez aberta à participação de famílias, promovendo um dia de sensibilização e ação concreta pela preservação dos oceanos.

Hipersuper

No próximo dia 25 de abril, o Pingo Doce volta a reforçar o seu compromisso com a sustentabilidade e a literacia ambiental ao promover uma ação de limpeza na Praia de Matosinhos, inserida na segunda etapa da Liga MEO Surf 2025. A iniciativa, enquadrada no âmbito do Programa Mar Vivo Pingo Doce, será pela primeira vez aberta à participação de famílias, promovendo um dia de sensibilização e ação concreta pela preservação dos oceanos.

As inscrições decorrem até 23 de abril e a atividade será antecedida por uma palestra sobre a origem e os impactos do lixo marinho, com enfoque na consciencialização dos mais jovens. Segue-se a limpeza da praia, com o apoio do surfista convidado Manel Pirujinho. Os resíduos recolhidos serão devidamente contabilizados e encaminhados, promovendo não só a ação direta, mas também a educação para o impacto ambiental do consumo e do descarte de resíduos.

Pelo quarto ano consecutivo, o Pingo Doce associa-se à Liga MEO Surf com um conjunto de ações de limpeza nas praias que acolhem as cinco etapas da prova, reforçando a ligação entre o retalho, o desporto e a educação ambiental. A edição anterior do Programa Mar Vivo impactou mais de 65 mil alunos e resultou na recolha de mais de seis toneladas de lixo, demonstrando a eficácia das iniciativas na mudança de comportamentos.

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Casa Relvas lança nova colheita do Rosé Pom-Pom agora também em formato magnum

A nova edição reforça a presença da marca no segmento dos rosés premium e traduz a aposta contínua na inovação e diferenciação da oferta por parte do produtor alentejano.

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A Casa Relvas acaba de apresentar a colheita de 2024 do seu Rosé Pom-Pom, um vinho que se tem afirmado pela sua versatilidade e sofisticação, e que chega este ano com uma novidade relevante: a introdução do formato magnum (1,5L). A nova edição reforça a presença da marca no segmento dos rosés premium e traduz a aposta contínua na inovação e diferenciação da oferta por parte do produtor alentejano.

Produzido a partir das castas Aragonez, Touriga Nacional e Syrah, o Casa Relvas Rosé Pom-Pom 2024 distingue-se pela cor rosa-claro com nuances de salmão, aromas frescos de frutos vermelhos e citrinos, e uma estrutura equilibrada marcada por frescura vibrante, cremosidade e mineralidade. Cerca de 10% do lote estagiou durante quatro meses em barricas de carvalho francês, o que confere ao vinho uma complexidade adicional e um perfil mais gastronómico.

A colheita de 2024 beneficiou de condições climáticas excecionais no Alentejo, com uma primavera húmida e um verão ameno, resultando numa maturação lenta e equilibrada das uvas e numa expressão aromática particularmente pura e intensa.

Com um posicionamento que alia qualidade, sofisticação e espírito de partilha, o Rosé Pom-Pom é indicado para ser servido entre os 10ºC e os 12ºC, acompanhando idealmente pratos de peixe grelhado, marisco, sushi e saladas. A nova edição representa não apenas um reforço de portefólio, mas também uma consolidação do posicionamento da Casa Relvas no segmento dos vinhos rosé premium, dirigido tanto ao consumidor nacional como ao canal Horeca.

O Casa Relvas Rosé Pom-Pom 2024 encontra-se já disponível no mercado – 0,75L 1,5L – podendo ser adquirido em garrafeiras, lojas da especialidade e restaurantes em todo o país.

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MAR Shopping Algarve apoia saúde masculina com 9.ª edição da campanha ‘Prevent it like a gentleman’

O MAR Shopping Algarve volta a acolher, entre 1 e 18 de maio, a campanha ‘Prevent it Like a Gentleman’, uma iniciativa de sensibilização focada na saúde masculina, com especial atenção à prevenção do cancro da próstata e ao bem-estar psicológico.

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A decorrer no espaço Meeting Place, esta ação solidária alia rastreios gratuitos, exposições temáticas e momentos culturais, reforçando o papel do centro comercial enquanto agente ativo na promoção da saúde e da coesão comunitária.

Na sua nona edição, a campanha disponibiliza testes PSA gratuitos, realizados na Clínica HPA Saúde, para diagnóstico precoce do cancro da próstata — uma patologia que afeta milhares de homens e que, segundo dados recentes, está fortemente associada a sintomas de depressão e ansiedade. A adesão ao tratamento, frequentemente condicionada pela saúde mental, pode ter um impacto significativo na taxa de sobrevivência.

Entre 1 e 8 de maio, o Piso 0 do MAR Shopping Algarve será palco da mostra de motas do evento Distinguished Gentleman’s Ride Algarve. De 9 a 18 de maio, o destaque vai para a exposição de motas Triumph. Em paralelo, será apresentada a mostra artística do escultor João Jesus, cujas obras metálicas reutilizam peças de motas, bicicletas e automóveis, reforçando a ligação entre arte, mobilidade e sustentabilidade.

O ponto alto da iniciativa terá lugar a 18 de maio, com a chegada ao centro dos participantes da Distinguished Gentleman’s Ride Algarve, que realizarão um percurso em motas vintage desde Faro até Loulé. O evento contará ainda com música ao vivo da banda Hot Billy Rods e um espaço de photowall para que os visitantes possam registar o momento.

Desde a sua criação, esta campanha já permitiu realizar 1.829 rastreios, com uma taxa de deteção precoce de 5%, demonstrando o impacto concreto da ação na saúde da população masculina. Os testes decorrem de segunda a sábado, entre as 8h00 e as 12h30, e aos feriados das 10h00 às 12h30, mediante marcação prévia.

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Carvalhelhos reforça compromisso social com impressão em braille nas suas garrafas

A marca transmontana introduziu a impressão em braille nas suas garrafas de água mineral natural, tornando as embalagens mais acessíveis a cidadãos com deficiência visual.

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A Água de Carvalhelhos acaba de dar mais um passo no seu percurso de responsabilidade social e inovação. A marca transmontana introduziu a impressão em braille nas suas garrafas de água mineral natural, tornando as embalagens mais acessíveis a cidadãos com deficiência visual, estimados em mais de 600 mil em Portugal. Completamente cegos serão cerca de 30 mil.

A medida insere-se na recente modernização da linha de produção, que passou a operar exclusivamente com preformas, permitindo maior eficiência e sustentabilidade. O novo sistema possibilita agora a marcação em braille com informações como o nome da marca, o pH7 e a utilização de rPET, garantindo uma leitura tátil para cegos ou pessoas com visão reduzida.

“Trata-se de uma mudança que pode melhorar a qualidade de vida de muitos consumidores e que atende às necessidades especiais de milhares de pessoas. A responsabilidade social é um domínio valorizado pela Carvalhelhos e que, amiúde, ganha reflexos sobretudo regionais. Esta é apenas mais uma medida, desta vez com reflexos nacionais e internacionais, visto que a empresa exporta cerca de 15% da sua produção”, sublinha Gonçalo Magalhães Ferreira, diretor comercial de Mercado Externo e Regiões Autónomas da empresa.

A iniciativa foi apresentada à ACAPO – Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, que reconheceu o impacto positivo deste tipo de avanços para uma sociedade mais inclusiva.

A operar há mais de um século, a Carvalhelhos tem vindo a reforçar o seu posicionamento enquanto marca com preocupações ambientais e sociais. Em dezembro, antecipou em seis anos a meta europeia para a incorporação de 30% de plástico reciclado (rPET) em embalagens PET. Mais recentemente, eliminou a cor das tampas das garrafas com menos de três litros, melhorando a reciclabilidade do plástico, e ajustou a tonalidade das embalagens.

Paralelamente, investiu numa unidade de produção fotovoltaica com 1.125 painéis solares e eletrificou parte da sua frota, o que permitiu reduzir as emissões de CO₂ em cerca de 259 toneladas por ano.

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Primeiro arroz 100% português à venda em exclusivo nas lojas Continente

O arroz Carolino Caravela é fruto da colaboração entre o Clube de Produtores Continente, a Lusosem e a Novarroz e resulta de quase 20 anos de investigação e desenvolvimento

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A primeira variedade de arroz, produzida a partir da primeira semente 100% portuguesa, chegou às lojas Continente, depois de um trabalho de investigação e testes desenvolvido ao longo de quase duas décadas, no âmbito do Programa Nacional de Melhoramento Genético do Arroz do INIAV/COTArroz. A comercialização do arroz carolino Caravela surge da parceria entre o Clube de Produtores Continente, a Lusosem, detentora da semente, e o produtor Novarroz.

“Esta colaboração, orgulhosamente portuguesa, destaca-se pela sua importância e reflete o nosso compromisso com a investigação e a sustentabilidade da produção nacional. Graças a esta parceria, o Continente torna-se no primeiro retalhista a oferecer um arroz 100% português, baseado no modelo promovido pelo Clube de Produtores Continente há mais de 25 anos, que envolve a colaboração de todos os elos da cadeia de valor. Estamos a combinar a tradição com as atuais tendências de consumo, valorizando um ingrediente tradicional da culinária portuguesa que, ao mesmo tempo, responde às necessidades dos consumidores devido às suas características únicas”, sublinha Ondina Afonso, presidente do Clube de Produtores Continente.

Feito a partir de uma semente 100% nacional, nasce do trabalho de investigação desenvolvido no âmbito de um programa do INIAV/COTArroz

A  variedade de arroz nacional, mostrou “excelência em produtividade, resistência a doenças e perfeita adaptação às características do solo e condições climáticas nacionais”, destaca o Continente numa nota, onde refere ainda que este arroz representa “um contributo relevante na valorização da agricultura nacional, na promoção dos produtos locais e evidencia os benefícios de uma maior ligação entre os agricultores e os consumidores”.

O Carolino Caravela está disponível nas lojas Continente, de norte a sul do país, e no Continente Online. O Continente é a marca de retalho alimentar da MC. A celebrar 40 anos, foi a primeira cadeia de hipermercados em Portugal.

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Sical homenageia mulheres da cafeicultura com edição limitada Café Delas

A Sical acaba de lançar uma nova edição limitada: Sical Café Delas, um tributo às mulheres que trabalham na cadeia de valor do café, desde a plantação ao consumo.

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Esta edição especial da marca de café pertencente à Nestlé, pretende ser um compromisso com a equidade, a inclusão e o empoderamento feminino no setor da cafeicultura.

Com origem no Brasil e composto por grãos 100% Arábica, o Sical Café Delas distingue-se pela sua ligação direta a comunidades de mulheres cafeicultoras, cujo trabalho é reconhecido e valorizado nesta iniciativa. Sob o mote “A força delas. O amor delas. A liberdade delas.”, a marca pretende dar visibilidade ao papel essencial que estas mulheres desempenham, muitas vezes em contextos de desigualdade de oportunidades.

Através de programas de formação técnica, acesso a microcrédito e iniciativas de educação financeira, esta edição limitada tem impacto direto na vida das cafeicultoras. “Com acesso aos recursos certos e com uma voz ativa na liderança, estas mulheres cafeicultoras produzem cafés de excelência e geram um impacto positivo nas suas comunidades, famílias e no futuro da cafeicultura. Este projeto demonstra essa crença e convida os consumidores a apoiar esta causa através da sua escolha de café.”, afirma Teresa Mendes, Diretora Cafés Nestlé Ibéria.

1- Das mulheres cafeicultoras que, no interior do Brasil, plantam os cafeeiros, colhem a cereja e retiram a semente da qual germinará a dedicação… … 2- da Ermelinda Pinho, Especialista de Produto, e que transforma estas sementes em algo maior… … 3 – Tão grande como cada saco de café repleto de histórias, como o de Ana Pinto, Responsável de produção da fábrica do Porto. 4 e 5 – Cada café DELAS traz consigo o conhecimento e devoção de mulheres como a Lurdes Carvalho, responsável pela Academia Barista, e Tania Jorge, Gestora de Sical. 6 – E com a paixão e dedicação da Teresa Mendes, Diretora Cafés Nestlé Ibéria, este café chega cada vez mais longe… …tão longe quanto o talento DELAS — de pessoas como Rita Belo, que torna a cerâmica em obras de arte.

Mas o contributo feminino na cadeia de valor do café não se esgota na origem. Em Portugal, o envolvimento de mulheres é igualmente destacado. Profissionais como Ermelinda Pinho, especialista de produto, Ana Pinto, responsável pela produção na fábrica do Porto, ou Lurdes Carvalho, à frente da Academia Barista, desempenham papéis cruciais na transformação, preparação e formação associadas ao café. A própria liderança da marca está nas mãos de Teresa Mendes e Tania Jorge, gestora da marca Sical.

Para assinalar esta edição limitada, a Sical uniu-se ao atelier português MB Ceramics, exclusivamente composto por mulheres. Desta colaboração nasceu uma chávena comemorativa, desenhada pela ceramista Rita Belo, como homenagem às mulheres da cafeicultura.

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