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Insolvências caem 37% em Maio

Por a 30 de Julho de 2013 as 9:31

Portugal registou um total de 3.311 insolvências no primeiro semestre de 2013, o que representa uma redução de 10% face a igual período do ano anterior, segundo a Análise de Insolvências, realizada pela COSEC.

O sector da construção representa cerca de 26% do total das insolvências que, apesar da redução de 18% face a igual período de 2012, continua a ser o sector mais relevante na análise global de insolvências, a par do sector dos serviços e do retalho.

Ao nível de distritos, o Porto continua a registar o maior número de insolvências (764 empresas), verificando, no entanto, uma redução de 15% face a igual período de 2012.

“Depois de quatro anos consecutivos de um acentuado crescimento deste indicador, Portugal começa a demonstrar sinais positivos quanto à estabilização das empresas que compõem o tecido empresarial nacional”, revela Berta Dias da Cunha, administradora da COSEC.

Na análise das variações mensais das insolvências ao longo do primeiro semestre de 2013, destacamos o mês de Janeiro com um aumento de 34% no número de insolvências registadas comparativamente com igual período de 2012.

Segundo os dados apresentados, Março marca o ponto de viragem no número de registos de insolvências e em Maio a taxa de variação homóloga atinge mesmo uma redução recorde de 37% face a igual período de 2012.

A distribuição das insolvências por distrito mantém a tendência verificada na análise da COSEC relativa a 2012. Os distritos que registam maior número de insolvências são o Porto com 764 insolvências (23,1% do total), seguido de Lisboa com 752 e do distrito de Braga com 335 ocorrências. O distrito que regista menor número de insolvências é o de Portalegre com apenas 18 registos (0,5%).

Uma análise à dimensão das empresas nacionais que entraram em insolvência nos primeiros seis meses mostra que as microempresas continuam a ser as mais afectadas. “Do total de empresas insolventes, cerca de 66,7% das empresas são classificadas como microempresa, seguindo-se as pequenas empresas com 18,7%”.

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