FMCG Marcas

Além da Zara, outras seis marcas apanhadas em trabalho irregular

Por a 19 de Agosto de 2011 as 15:38

Pelo que avança a imprensa brasileira, mais seis marcas de roupa foram encontradas em investigações levadas a cabo pelo Ministério Público do Trabalho de Campinas para apurar situações de mão-de-obra escrava em fábricas em Americana, interior de São Paulo. As marcas agora detectadas são Ecko, Billabong, Gregory, Brooksfield, Cobra d’Água e Tyrol.

De acordo com o Ministério Público do Trabalho de Campinas, 50% da produção encontrada era da marca Zara, do grupo espanhol Inditex. Porém, etiquetas destas outras marcas também foram encontradas nas fábricas irregulares, e por isso serão incluídas no inquérito, segundo avança a procuradoria do Estado brasileiro.

“Vamos chamar todas as marcas que tiveram etiquetas encontradas para que ajustem a conduta de toda a cadeia produtiva, para que não se encontre trabalho degradante”, disse a procuradora Fabíola Zani à imprensa do país. “Vamos chamá-las para dizer que a situação é grave, para a imagem da própria marca. O que pretendemos é regularizar condutas”.

A resposta das marcas não se fez esperar e do lado da Brooksfield, a empresa informou que “não compra produtos de nenhum fornecedor em Americana”.

Por comunicado, a Gregory afirma que “a empresa não fabrica nenhuma peça que é comercializada nas suas lojas. O serviço é terciarizado por fornecedores e nenhum deles está localizado em Americana”. No comunicado a Gregory salienta ainda que “desconhece esse facto e irá apurar como etiquetas da marca foram parar no local e tomar as devidas providências”.

Do lado do grupo Inditex, responsável pela marca Zara, houve a nota de que irão proceder à revisão, com a ajuda do Ministério do Trabalho, das condições de trabalho dos funcionários dos seus fornecedores no Brasil.

 

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