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Porto é próximo destino da Papabubble

Por a 7 de Julho de 2011 as 14:49

A Papabubble recuperou a arte caseira de fazer rebuçados e criou um conceito de negócio original. Dois jovens empresários portugueses trouxeram a loja para Lisboa e já estão a piscar o olho à cidade invicta

 

A Rua da Conceição está mais doce e colorida. É certo que a cor sempre pontuou as vitrinas das emblemáticas retrosarias da rua localizada no coração da baixa pombalina. Mas, a loja do número 117 da Rua da Conceição trouxe novas cores, aromas e texturas à movimentada artéria da capital. É nesta morada que em Novembro de 2009 abriu a Papabubble, a loja mais doce e colorida da cidade.

A especialidade são os originais rebuçados artesanais que têm feito as delícias de miúdos e graúdos em Lisboa, mas também em Barcelona, Amesterdão, Nova Iorque, Tóquio, entre outras grandes metrópoles mundiais.

A Pappabubble nasceu pela mão de dois austríacos que tiveram a luminosa ideia de recuperar a tradicional arte caseira de confeccionar rebuçados. No seu país de origem aperfeiçoaram a técnica e testaram o conceito mas é na capital da Catalunha, Espanha, que em 2003 abrem a primeira Papabubble.

A loja de Barcelona revela-se um sucesso e, atentos à oportunidade de expansão, são os próprios empregados que internacionalizam o conceito levando-o para os seus países de origem. Vasco Pinto e Nuno Couceiro, responsáveis pelos destinos da marca no nosso País, não trabalharam na loja de Barcelona mas foi amor à primeira vista.

“A Papabubble de Barcelona tem um ambiente muito peculiar, a mística à volta do rebuçado e da técnica é muito sedutora e a decoração é muito apelativa. Assim que a vimos pela primeira vez soubemos que funcionaria em Lisboa”, explica em entrevista ao Hipersuper Vasco Pinto, um dos dois sócios que detêm a exclusividade dos direitos de representação da marca em Portugal.

A primeira zona que veio à cabeça dos dois sócios para abrir a loja foi o Chiado. No entanto, renderam-se de imediato aos encantos da antiga loja da Rua da Conceição assim que lhe puseram a vista em cima. Mais uma vez, foi amor à primeira vista. “Pode até ser ingénuo, mas sentimos que temos alguma coisa para oferecer a esta zona da cidade”, revela Vasco Pinto, acrescentando que a rua é o “território das lojas de excepção e excelência”.

 

Técnica artesanal

A recuperação da técnica artesanal e caseira de confecção de rebuçados é a grande inovação deste projecto. A receita, essa, é simples e sobejamente conhecida: açúcar, água e glucose, conjugadas com aromas e corantes naturais.

Na loja, os rebuçados e chupa-chupas de diversas cores, sabores, formas e combinações estimulam de imediato os cinco sentidos do visitante. Mas são os artesãos que retêm a atenção de quem ali passa: com mãos de mestre, executam passo-a-passo o processo de fabrico dos rebuçados à vista de todos. Um trabalho que demora “algumas horas” e exige uma boa dose de paciência, criatividade e imaginação na hora de misturar sabores e decorar os rebuçados.

Há guloseimas para todos os gostos. Maracujá e Melancia são os sabores preferidos dos portugueses mas a loja tem à venda cerca 30 variedades. À lá carte, a oferta aumenta. A Papabubble personaliza os rebuçados ao gosto de cada um.

“Levamos a técnica até ao limite. Por exemplo, para um casamento podemos fazer um rebuçado vermelho e branco com um coração e uma mensagem de amor e para uma empresa podemos decorar a guloseima com o logótipo”. Também há vários formatos possíveis. O mais comum são os pequenos cilindros embalados em caixa de vidro ou tubo de ensaio. A imaginação é o limite deste negócio.

 

PORTO À VISTA

Os rebuçados Papabubbles vão chegar ao Porto. Vasco Pinto sabe que a cidade invicta tem muito potencial e as características adequadas para uma loja desta natureza.

“Há um enorme apelo do Porto, só não avançamos este ano por causa da actual conjuntura. Há muitos interessados e disponibilidade nossa também, só ainda não temos data”. Braga, Cascais e Algarve podem ser os próximos destinos.

As atenções dos dois sócios estão actualmente centradas no mercado de revenda. “Há muitas lojas interessadas na marca. Estamos em condições de fornecer algumas lojas mas a selecção tem de ser criteriosa porque a nossa capacidade de produção é limitada. Lojas Gourmet, casas de chá, boutiques de hotel, são alguns exemplos de espaços onde queremos a nossa marca”.

 

 

 

 

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