APED declara guerra aos ‘mitos’ sobre marcas próprias
Para combater “cinco mitos acerca das marcas próprias”, a APED (Associação de Empresas de Distribuição) organizou um seminário por ocasião da Alimentaria&Horexpo Lisboa, com o título “Marcas da Distribuição. Uma aposta ganha”, que teve recentemente lugar na Feira Internacional de Lisboa. Luís Filipe Reis, presidente da associação, refuta os 5 mitos criados à volta destas marcas.
O primeiro é que as marcas da distribuição (MdD) são a segunda escolha do consumidor. “As MDD estão presentes em todos os lares, competem lado a lado com as Marcas de Fabricante (MdF) e já não são segunda opção”, defendeu o também administrador da Sonae.
O segundo mito é que as MdD não inovam. “As marcas do distribuidor além de serem um contributo para a inovação empurram para a inovação os produtores de marca”.
O terceiro, por sua vez, é o facto de atribuírem às marcas do distribuidor fraca qualidade. “Os consumidores já perceberam que não é assim. Os distribuidores certificam os processos de qualidade respeitando normas internacionais exigentes”.
O quarto mito é que retiram rentabilidade à indústria. “A produção tem maior rentabilidade que o retalho. As multinacionais têm uma rentabilidade entre 12 e 25% e os retalhistas entre 2 e 4%”, garante.
E, por último, o quinto mito que acusa as MdD de contribuirem para o aumento das importações portuguesas. “As MdD têm impacto positivo na economia local e trazem empresas para o nosso País. Pelo contrário, 50% das multinacionais produtoras é que não produzem e só passam facturas em Portugal”, remata Luís Filipe Reis.
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