FMCG Marcas

Nespresso cresce 20%

Por a 24 de Março de 2011 as 11:36

A Nespresso aumentou as vendas, em 2010, para três mil milhões de francos suíços (cerca de 2,3 mil milhões de euros), correspondendo a um crescimento orgânico de 20% face ao ano anterior, revelando a empresa que o segmento de café em doses individuais continuou a crescer representando 8% do mercado total de café em termos de volume.

“Em 2010, a marca Nespresso demonstrou a sua liderança dinâmica, como reflectem as vendas uniformes e o crescimento orgânico de dois dígitos em todos os mercados”, disse Richard Girardot, CEO da Nestlé Nespresso SA, em comunicado.

A Nespresso continua a aumentar a sua quota de mercado em máquinas de café (incluindo máquinas de café de filtro e de pastilhas) para cerca de 20%. O número de Membros do Clube Nespresso cresceu em quase 35%, para 10 milhões. Para manter a exclusividade dos serviços personalizados, o número de empregados Nespresso aumentou em cerca de 30%, para 5.500.

Em 2010, a Nespresso abriu 36 novas boutiques, terminando o ano com um total de 215 boutiques da sua rede global de retalho, adiantando que, em 2011, a rede de lojas Nespresso ultrapassará as 250 boutiques.

No ano passado, o número de chávenas Nespresso consumidas em todo o mundo a cada minuto aumentou de 10.000 (em 2009), para 12.300 chávenas.

“A Nespresso tem muito potencial de crescimento, que passa também pela expansão geográfica, pois a marca representa apenas 8% do consumo mundial de café, em volume. Vamos continuar a dar às pessoas cada vez mais razões para se juntarem à marca”, disse Girardot. “O nosso negócio B2B é também um novo pilar estratégico. A força da marca nos consumidores será um factor impulsionador para a nossa oferta B2B”.

Em Portugal, António Reffóios, administrador-delegado da Nestlé, destacou, num encontro recente com os jornalistas, o papel do café, mais precisamente dos sistemas fechados em cápsulas da Nespresso e Nestlé Dolce Gusto, salientando o impacto destas inovações no mercado nacional, lembrando que, em 2005, “ninguém se atreveria a dizer que o café em cápsulas teria o actual peso”.

A transferência de consumo de fora para dentro do lar foi, de resto, realçada por Reffóios, revelando que das cerca de seis mil milhões de chávenas consumidas em Portugal, em 2005, 70% eram bebidas fora de casa, passando este número, em 2010, para 60%, com o consumo a cair cerca de 200 milhões de chávenas de 2006 para 2010.

Segundo os dados disponibilizados pela Nestlé Portugal, a companhia fechou, no segmento de sistema fechado em cápsulas, e em valor, com uma quota de mercado de cerca de 85% (dados Nielsen).

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