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Heineken cresce com ajuda portuguesa

Por a 2 de Novembro de 2010 as 10:26

A holandesa Heineken, proprietária da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC), apresentou vendas de 4,62 mil milhões de euros no final do terceiro trimestre de 2010, correspondendo a uma subida de 13% face ao mesmo período do exercício transacto e aos 4,07 mil milhões de euros.

Os lucros líquidos da companhia que detém marcas como Heineken, Amstel, Sagres e Strongbow, aumentaram, por sua vez, 10%, totalizando no final de Setembro de 2010, 520 milhões de euros.

Destaque para a divulgação dos resultados do gigante cervejeiro para o facto de a companhia revelar que a operação em Portugal, ou seja, a SCC, foi a única a registar crescimento, em volume, na Europa Ocidental, não especificando, contudo, números em relação a essa performance.

Nesta região, as contas da Heineken indicam uma descida do Reino Unido, Holanda, Itália e Espanha, uma estagnação na França e a já referida subida de Portugal.

Na globalidade do trimestre, a Heineken aumento o volume de cerveja em 28% para os 55,5 milhões de hectolitros, aparecendo a Europa Central e de Leste como principal mercado, apesar da descida de 4,8% para os 15,3 milhões de hectolitros, seguida da Europa Ocidental que também desceu (4,2%) para os 13 milhões de hectolitros.

Já do lado das subidas, o destaque vai para o comportamento registado no mercado das Américas, onde a Heineken registou um incremento, em volume, de 239%, passando de 4,3 para 14,7 milhões de hectolitros. Naturalmente, que esta performance se deve à junção da operação da Heineken à já existente na América Latina, com especial referência para a FEMSA Cerveza.

Ainda nas subidas, aparecem a África e Médio Oriente (+12% para 6,2 milhões de hectolitros) e Ásia/Pacífico (+69% para 6,3 milhões de hectolitros).

No acumulado dos nove meses de 2010, a Heineken registou uma evolução de 17% para os 141,9 milhões de hectolitros contra os 121,3 milhões de hectolitros de há um ano.

Aqui, destaque, novamente, para os decréscimos da Europa Ocidental (-3,1% para 35,4 milhões de hectolitros) e da Europa Central e de Leste (-11% para 38,8 milhões de hectolitros).

Nas subidas, aparecem as mesmas regiões que apresentaram bons resultados no último trimestre. Nos nove meses de 2010, as Américas evoluíram, em volume 131% para os 30,9 milhões de hectolitros, enquanto a África e Médio Oriente e Ásia/Pacífico cresceram 9,1 e 70%, respectivamente.

A Heineken confirma, assim, as estimativas publicadas a 25 de Agosto de 2010 onde previa um crescimento dos lucros líquidos de, pelo menos, duplo dígito baixo para o exercício completo de 2010.

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