Wal-Mart em alta “reduzida”

A Wal-Mart registou no final do exercício, terminado em 31 de Janeiro de 2010, lucros de 14,335 mil milhões de dólares (cerca de 10,5 mil milhões de euros) contra os 13,4 mil milhões do exercício transacto, enquanto as receitas acumuladas ao longo do exercício atingiram os 405,5 mil milhões de dólares (cerca de 296 mil milhões de euros) contra os 401 mil milhões obtidos há um ano.

No que diz respeito às vendas anuais, destaque natural para a operação doméstica que cresceu 1,1% para os 258 mil milhões de dólares, enquanto o negócio internacional ultrapassou, pela primeira, a fasquia dos 100 mil milhões de dólares (+1,3%) e Sam´s Club perdeu 0,4% nas receitas, caindo para 46,9 mil milhões de dólares.

Segundo os analistas de Wall Street ouvidos pela imprensa norte-americana, “os resultados lançam novas dúvidas sobre a capacidade da Wal-Mart de crescer à medida que os EUA superam a recessão e o consumidor volta a gastar”.

O maior retalhista mundial admitiu que suas operações nos EUA “ainda apresentarão vendas fracas, prevendo vendas estáveis em lojas abertas há um ano, excluindo combustíveis, dentro da faixa de aumento ou queda de 1% no primeiro trimestre”.

Para Mike Duke, CEO da Wal-Mart, “as vendas nos EUA serão mais desafiadoras no primeiro trimestre, à medida em que o ciclo da Wal-Mart passa pelas comparações anuais e deflação”, adiantando que “nos manteremos focados nas vendas de produtos de primeira linha e esperamos melhoras nos EUA conforme o ano avança”.

Já quanto ao último trimestre, a Wal-Mart viu as receitas aumentarem para 112,8 mil milhões de dólares, contra os 107,8 mil milhões obtidos em igual período do exercício anterior. No que diz respeito aos lucros, o maior retalhista do ano passou de 3,8 para 4,6 mil milhões de dólares.

Neste trimestre, as vendas nos EUA em lojas abertas há pelo menos um ano caíram 1,6% no último trimestre, com aumento de 0,7% nas lojas Sam’s Club, enquanto na insígnia bandeira a queda foi de 2%.