Editorial

PUB da discórdia

Por a 6 de Novembro de 2009 as 5:51

vitor jorge

A mais recente campanha do Pingo Doce, criada pela Duda, tem gerado alguma polémica no meio da World Wide Web, tendo sido, inclusivamente, criado um grupo no Facebook – “Gente que não grama o anúncio do Pingo Doce do Duda” -, à data de hoje, 19 de Outubro de 2009, com mais de 3.850 membros.

Não me cabe a mim afirmar neste espaço se a campanha é boa ou má, se a sua duração é demasiada (1 minuto e 33 segundos), se “está perfeitamente desadequado do património da marca Pingo Doce”, como refere o autor do grupo, se existe uma associação de portugalidade à marca e se o anúncio traduz com eficácia a ampla presença geográfica da insígnia no País.

O certo é que há muito que não se falava, comentava, opinava tanto uma campanha de publicidade em Portugal, valendo neste aspecto, novamente, a máxima do “falem mal ou bem, mas falem de mim”.

Certo é que, cada vez mais, as redes sociais marcam e criticam o que se faz por este mundo fora e criam grupos que, por vezes, fazem as companhias reverem a(s) sua(s) estratégia(s), podendo esta publicidade do grupo Jerónimo Martins, inclusivamente, ser a base de alguns case studies.

Do lado do grupo liderado por Alexandre Soares dos Santos e Luís Palha, Chairman e CEO, respectivamente, não há comentários, ficando no ar, contudo, a pergunta por quanto tempo poderão ignorar este movimento e estas críticas.

Certo é que este é o primeiro de alguns filmes publicitários criados para a insígnia Pingo Doce – contudo mais curtos – não se sabendo qual o efeito que terão junto do público.

A questão principal é saber de que forma este tipo de publicidade poderá ou não influenciar o consumidor e a visita deste às lojas da insígnia do grupo Jerónimo Martins numa época do ano muito importante para os operadores do retalho alimentar.

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