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Corticeira Amorim com lucros de 5,7 milhões

Por a 5 de Novembro de 2009 as 2:00

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A Corticeira Amorim obteve resultados líquidos de 5,7 milhões de euros, correspondendo a uma subida de 60,5% face aos 3,5 milhões de euros de igual período de 2008. O EBITDA, por sua vez, ascendeu a 13,2 milhões de euros, um valor ligeiramente inferior ao registado no terceiro trimestre do exercício passado.

Quanto às vendas, a maior empresa transformadora de produtos de cortiça do mundo registou um recuo de 11,5% para 103 milhões de euros.

Já no acumulado do ano 2009, a corticeira obteve lucros de 2,2 milhões de euros, representando uma descida de 78,5% face aos 10,4 milhões obtidos nos nove primeiros meses de 2008, enquanto as vendas baixaram 13,5% para 315 milhões de euros.

Em comunicado, refere que “apesar do contexto internacional, a Corticeira Amorim prosseguiu a sua estratégia de diminuição da dívida remunerada, o que impactou positivamente nos resultados líquidos, dada a diminuição dos custos financeiros. A dívida remunerada líquida em Setembro de 2009 diminuiu assim em 68,6 milhões de euros para os 154,7 milhões de euros. Esta redução de 30,7% permitiu que a dívida remunerada tenha descido para o valor mais baixo desde 1997 e que a autonomia financeira tenha aumentado para os 44,5%”.

Quanto à actividade, a Unidade de Negócios (UN) Matérias-Primas apresentou resultados positivos no 3.º trimestre (EBIT de 600 mil euros), invertendo, assim, o registo negativo dos dois primeiros trimestres. Uma das razões principais para esta evolução positiva, refere a empresa no comunicado, “prende-se com a melhoria dos rendimentos obtidos na transformação da cortiça, verificando-se que os lotes de cortiça trabalhados durante o terceiro trimestre de 2009 registaram rendimentos superiores aos registados no primeiro semestre”.

Nota ainda para o facto de a campanha de compra de cortiça ter terminado durante o terceiro trimestre de 2009, salientando a empresa que foram “asseguradas as quantidades necessárias à laboração durante 2010”, avançando ainda que “o preço médio de aquisição registado permite encarar com confiança o desempenho desta unidade de negócios no próximo exercício”.

O negócio das rolhas continuou a apresentar o melhor desempenho dentro de toda a Corticeira Amorim, embora as vendas do terceiro trimestre se tivessem ainda situado em níveis inferiores ao período homólogo (-6,1%), a empresa refere que “as eficiências operacionais obtidas e o efeito ao nível da Margem Bruta tiveram um impacto favorável na evolução do respectivo resultado”.

O EBIT do trimestre subiu 41% para os 7,7 milhões de euros , tendo o respectivo valor acumulado quase igualado o desempenho homólogo dos primeiros três trimestres de 2008.

Por países, continua a verificar-se uma quebra na ordem dos 10% em França, uma descida inferior à registada pelo sector vinícola neste importante mercado. Nos EUA, o segundo maior mercado da Corticeira Amorim o desempenho é positivo, tendo as vendas em quantidade mantido a mesma grandeza, havendo apenas uma quebra de 3% no respectivo valor, fruto de um mix de vendas menos favorável.

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