Não Alimentar

Procter&Gamble poderá vender Duracell y Pringles para melhorar resultados

Por a 4 de Novembro de 2009 as 2:00

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Segundo avança o The Wall Street journal, o novo presidente-executivo da Procter&Gamble (P&G) está ávido para negociar. Sentido a pressão cada vez maior para deter a quebra nas vendas e recompor a companhia, Robert McDonald está a reforçar a procura por oportunidades de negócio, avançaram ao diário norte-americano fontes próximas da companhia.

Desde que assumiu a presidência-executiva, em Julho passado, McDonald reformulou a cultura burocrática da P&G, aumentando escrutínio das marcas, incluindo as pilhas Duracell e as batatas Pringles. Ao considerá-las uma distracção para o foco da empresa no negócio da beleza, saúde e artigos não alimentares para o lar, McDonald fez um ultimato: ou os director desses negócios demonstram resultados nas suas marcas ou estas poderão ser vendidas.

Segundo referiu fonte da companhia ao The Wall Street Journal, estas divisões foram “pressionadas para melhorar o desempenho e demonstrar que merecem investimentos”, admitindo que “se não melhorarem os resultados estas divisões serão vendidas”.

Entretanto, a P&G mostrou interesse no portfólio de produtos da Schering-Plough, que está em processo de fusão com a Merck & Co., assim como o da Wyeth Corp., recentemente adquirida pela Pfizer. Outra possibilidade avançada pelo The Wall Strett Journal é o fabricante de produtos de beleza Alberto-Culver Co.

Não está, no entanto, certo se estas companhias aceitariam vender, mas a P&G poderia adquirir a unidade internacional do produtos para o lar da Sara Lee Corp.

Para alguns analistas, esta é a única maneira da P&G impulsionar os seus resultados. A companhia possui 23 marcas que geram mais de mil milhões de dólares cada uma em vendas, sendo, juntas, responsáveis por 69% das vendas totais da P&G e cerca de 75% dos lucros.

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