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ANPME elege Long Win para internacionalização nos CPLP

Por a 4 de Novembro de 2009 as 2:00

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A Long Win, um cluster de empresas que ajuda à internacionalização das empresas portuguesas no mercado da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, e a Associação Nacional de Pequenas e Médias Empresas (ANPME) celebraram um protocolo de cooperação que incumbe a primeira como responsável pela identificação de oportunidades de negócios nestes países.

Mário Pimentel, CEO da Long Win, considera que este acordo é “o reconhecimento por parte da ANPME, que tem sob a sua alçada os projectos de internacionalização das pequenas e médias empresas, de que a Long Win tem um conjunto de pessoas e competências capazes de estabelecer a ponte com as entidades responsáveis destes países, fruto do nosso conhecimento do terreno”.

À Long Win caberá desenvolver e identificar negócios e parceiros, bem como ajudar na tramitação de todo o investimento estrangeiro nos países de destino. Depois de celebrados os contratos, a Long Win ficará, ainda responsável por fazer o acompanhamento das várias fases do processo, desde a instalação ao arranque do projecto.

Neste momento, numa organização da Long Win, uma missão empresarial portuguesa estará em Angola de 22 a 27 deste mês. A comitiva integra empresários ligados a sectores de actividade tão distintos como a hotelaria e turismo, construção, novas tecnologias, educação, saúde, calçado, construção, gestão ambiental ou energias renováveis. Sendo Angola um mercado considerado prioritário para as exportações portuguesas, face não só aos laços históricos, mas também ao crescimento económico que tem vindo a registar, esta é uma oportunidade para “estabelecer parcerias de negócios, criando investimento directo em Angola, juntamente com os empresários locais”.

De acordo com Mário Pimentel, CEO da Long Win, “estamos a actuar em todos os sectores de actividade económica: agricultura, indústria, comércio e serviços. Actualmente Angola tem sido o nosso grande enfoque devido aos rácios macroeconómicos que o país tem vindo a apresentar nos últimos anos”. No entanto, as negociações com o mercado brasileiro “estão numa fase já muito avançada e, até ao final deste ano, início do próximo, já estaremos, certamente, a servir clientes também nesse mercado”.

A Long Win actua, fundamentalmente, em duas áreas: na comercialização, distribuição e apoio logístico, bem como identifica entidades investidoras ou parceiros estratégicos de negócio, para as empresas suas associadas. “Nesta altura a empresa está numa etapa de franca expansão”, acentua Mário Pimentel, reforçando que “este cluster tem subjacente o aproveitamento de várias sinergias que uma empresa de pequena e média dimensão possui”.

As empresas que decidirem integrar este projecto têm garantida uma exclusividade sectorial, podendo usufruir de formação e participação em workshops informativos das características de cada mercado, bem como delinear estratégias conjuntas com os seus pares.

Mário Pimentel não tem dúvidas de que “este é um dos caminhos para combater os desequilíbrios provocados pela globalização da economia”. Este modelo de gestão, popularizado pelo economista Michael Porter em 1990, já deu provas da sua eficácia em todo o mundo, “o que nos permite acreditar no seu sucesso, até porque todas as pessoas que estão à frente deste projecto têm uma grande experiência de trabalho no terreno, conhecendo profundamente os mercados com os quais trabalhamos”.

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