Distribuição

Jerónimo Martins com subida de 14,2% nos lucros até Setembro

Por a 30 de Outubro de 2009 as 2:00

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O grupo Jerónimo Martins (JM) obteve uma subida de 14,2% nos lucros líquidos no acumulados do ano 2009 (até Setembro) face ao mesmo período do ano transacto, totalizando 138,67 milhões de euros, contra os 121,41 de período homólogo.

No que diz respeito às vendas, o grupo liderado por Alexandre Soares dos Santos e Luís Palha, chairman e CEO, respectivamente, registou uma subida de 5,8% para 5,318 mil milhões de euros, contra os 5,025 mil milhões de há um ano.

O EBITDA do grupo durante este nove meses cresceu 12,6% para 373,7 milhões de euros.

Quanto aos resultados do terceiro trimestre de 2009, a JM obteve uma evolução positiva de 16,2% para 65,7 milhões de euros contra os 56,5 milhões de há um ano nos lucros líquidos, enquanto as vendas cresceram 4,5% neste trimestre face a trimestre homólogo, totalizando 1,937 mil milhões de euros.

Em comunicado, o grupo refere que “as vendas líquidas do retalho em Portugal cresceram 9,1% nos primeiros nove meses de 2009, tendo atingido 1,819 mil milhões de euros, que inclui 193,5 milhões de euros gerados pelas vendas das antigas lojas Plus”, integradas no final do 1.º semestre de 2008.

Nos supermercados Pingo Doce, o crescimento like-for-like (LFL) de 1,4% das vendas em valor, a par do aumento dos volumes vendidos, dada a deflação no cabaz médio registada nos primeiros nove meses de 2009, demonstram a “solidez e a excelência da proposta de valor apresentada por esta insígnia”, salienta o grupo.

Já no Recheio, as vendas aumentaram 2% numa base LFL, enquanto o crescimento dos volumes vendidos ultrapassou os 4%, assentando este desempenho verificado tanto no Retalho Tradicional como no canal Horeca, “em importantes ganhos de produtividade que têm permitido desenvolver um posicionamento de preço mais competitivo.

Na Madeira, as vendas LFL cresceram 2,8% no 3.º trimestre, revelando uma evolução muito positiva em resultado da política de reposicionamento de preço iniciada no 2.º semestre de 2008.

Na Indústria, o grupo revela que “em resultado de um reforço de competitividade e do lançamento de novos produtos, foi possível continuar a registar um importante crescimento das vendas em volume na maior parte das categorias. Já em termos de valor, dada a queda dos preços da generalidade das matérias-primas e o seu reflexo directo no preço de comercialização dos produtos, as vendas desta área de negócio registaram uma redução de 5,9%.

A nível internacional, o volume de negócios da Biedronka totalizou 2,674 mil milhões de euros, correspondendo a um crescimento de 33,6% em moeda local (4,5% em euros devido à depreciação do zloty no período), salientando o grupo “o contributo de 295,3 milhões de euros das vendas das antigas lojas Plus, adquiridas no último trimestre de 2008”.

Numa base LFL, as vendas registaram um crescimento de 7,9% nos primeiros nove meses do ano, com destaque para o facto de, na generalidade das categorias na área alimentar, esse crescimento ter atingido os dois dígitos.

“Esta evolução positiva reflecte também o desempenho consistente e estável da economia polaca nestes nove meses, o que levou já à revisão em alta das expectativas da generalidade das instituições internacionais em relação ao crescimento do PIB polaco”, admite o grupo em comunicado.

De salientar que a Biedronka continuou a liderar as aberturas do formato discount na Polónia, tendo sido responsável por cerca de 60% do aumento do número de lojas registado neste formato nos três primeiros trimestres de 2009.

Mesmo tendo em linha de conta o actual enquadramento macroeconómico, o grupo Jerónimo Martins mantém, para o último trimestre do ano, “uma expectativa positiva e uma atitude de optimismo moderado que se justificam pelo excelente desempenho operacional verificado nos primeiros nove meses do ano. De facto, este desempenho sublinhou, uma vez mais, a solidez dos modelos de negócio desenvolvidos pelo grupo e a elevada qualidade das propostas de valor, em especial na área da distribuição, através das insígnias Pingo Doce, Recheio e Biedronka, conclui a JM.

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