Não Alimentar

Confiança do consumidor mantém recuperação em Portugal

Por a 1 de Outubro de 2009 as 2:00

retalho2.jpg*Lusa

Os indicadores de confiança dos consumidores e do clima económico em Portugal mantiveram a trajectória de recuperação em Setembro, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em Setembro, os indicadores de confiança apresentaram “um andamento positivo” em todos os sectores, com excepção do da Construção e Obras Públicas.

Nos Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores, o INE destaca a “forte recuperação” observada na indústria transformadora.

O Indicador de Confiança dos Consumidores prolongou o movimento de subida iniciada em Abril (para -29,5 pontos), mais intensa nos últimos dois meses, após ter atingido em Março o mínimo histórico da série (-49,5 pontos).

“Nos últimos cinco meses, o aumento do indicador de confiança dos Consumidores resultou da contribuição positiva de todas as componentes, mais expressivo no caso das perspectivas sobre a evolução económica do País e sobre a evolução do desemprego, que registaram fortes recuperações nos últimos três meses”, explica.

O Indicador de Clima Económico, que junta a Indústria, Construção, Comércio e Serviços, mantém o movimento de recuperação, estando nos -0,8 pontos em Setembro, depois de ter atingido o mínimo em Abril, com -3 pontos.

O INE destaca a “recuperação expressiva” do indicador de confiança da indústria transformadora em Setembro, para -20,7 pontos, depois de ter atingido em Fevereiro o valor mais baixo da série.

Nos Serviços, o indicador de confiança aumentou também nos últimos cinco meses, atingindo em setembro os -5,8 pontos e contrariando a acentuada diminuição observada desde o final de 2007, na sequência da qual atingiu o menor valor da série.

No Comércio, por sua vez, o indicador de confiança “aumentou moderadamente” em setembro (para -12,4), continuando o movimento ascendente iniciado em abril, após o mínimo histórico da série registrado no mês anterior, devido a uma “tênue recuperação” registada nos dois subsetores, Grosso e Varejo.

Em sentido contrário está o setor da Construção e das Obras Públicas, onde o indicador de confiança diminuiu ligeiramente nos últimos dois meses, situando-se agora nos -29,5 pontos.

Este comportamento, cita o INE, contraria o aumento registrado nos três meses anteriores devido ao “agravamento observado em ambas as componentes, opiniões sobre a carteira de encomendas e perspectivas de emprego”.

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *