Consumidor reposicionou o seu quadro de valores
Na apresentação das principais conclusões do World Retail Congress 2009, realizado no passado mês de Maio, em Barcelona, o Instituto de Negociação e Vendas (INV), Ana Penim e João Catalão revelaram que “apesar da crise ter tido início nos EUA, também é lá que se está a assistir à recuperação”.
Considerando que foi criada “uma crise de confiança no consumidor”, João Catalão admitiu que “as principais conclusões indicam que o que havia era excesso de mercado e pouca regulação”, adiantando que “a realidade não vai mudar muito. No entanto, vai haver mais regulação”.
Uma das principais conclusões que os dois gestores apresentaram trouxeram de Barcelona foi a de que “o consumidor já não vai voltar a ser o mesmo” e que “Não irá assistir-se a uma recuperação do mercado, mas antes a uma transformação desse mesmo mercado”.
Certo é que o consumidor começou a comprar melhor, ou seja, ou compra bem e caro ou compra marcas próprias. “O principal é transmitir confiança”, aparecendo como exemplo o Ikea, companhia que mais confiança transmite ao consumidor.
Além disso, também parece claro que o consumidor vai comprar em função de mais variáveis “quando antes esse processo era mais linear”.