Compra de produtos online cresce 6% em 2 anos
Entre 2006 e 2008, o número de consumidores da União Europeia que adquiriu, pelo menos, um produto na Internet subiu 6% (de 27% para 33%), segundo um relatório sobre as barreiras ao comércio electrónico, apresentado por Meglena Kuneva, comissária europeia responsável pela área de consumidores.
Esta prática é mais comum no Reino Unido, França e Alemanha, países onde mais de metade dos utilizadores de Internet fizeram compras online no ano passado.
A satisfação dos consumidores é, em média, mais elevada no que diz respeito à compra de artigos tecnológicos de informação e comunicação e entretenimento pela Internet face às vendas a retalho. A possibilidade de comparar preços, a variedade da oferta, os custos mais acessíveis e a maior panóplia de escolha no que diz respeito aos fornecedores, são as principais vantagens apontadas pelos consumidores.
Mas, os utilizadores de Internet apontam o dedo à falta de clareza de algumas informações fornecidas sobre os produtos, à publicidade, às questões da protecção da vida privada e ainda às dificuldades na devolução dos produtos.
Actualmente, 150 milhões de consumidores compram online, embora apenas 30 milhões efectuem compras a partir de outro país. O relatório justifica o número com os numerosos obstáculos de natureza linguística, prática ou reguladora, além das questões relacionadas com confiança e privacidade.
Desta forma, Meglena Kuneva defende que é fulcral pôr fim às situações de consumidores que vêem as suas compras recusadas ou redireccionadas para o seu país de origem e aos problemas logísticos, nomeadamente às dificuldades com os sistemas postais e de pagamento.