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Carapau nacional fora de risco

Por a 22 de Dezembro de 2008 as 2:00

carapau-210.jpgO Governo venceu o braço-de-ferro com a Comissão Europeia (CE) e vai manter em 2009 a quota de pesca do carapau nas 26 mil toneladas praticadas este ano, revelou o próprio Ministro da Agricultura, Jaime Silva. O ministro congratulou-se com o facto de estarem dissipadas as “inquietações dos armadores portugueses e até da opinião pública”, em face da proposta de corte de 38,7% formulada pelo executivo de Bruxelas, no âmbito da revisão dos Totais Admissíveis de Captura e das correspondentes quotas nacionais dos 27 Estados-Membros da União.

Noutra frente, o Executivo português conseguiu igualmente evitar a junção das zonas portuguesa e espanhola de pesca do carapau. Tal representaria para a frota lusa, uma vez colocada em concorrência directa com a sua congénere do lado de lá da fronteira pelo controle das mesmas águas, uma redução efectiva das quotas “até 40 por cento”, considera Jaime Silva.

Acompanhando o sentido do protesto dos armadores, o governante já criticara a política da CE de uniformização das reduções das quotas para todo o espaço europeu, quando no caso português justificar-se-ia para algumas espécies “alguma redução mas nunca 30 a 40 por cento, muito menos, segundo os pareceres que temos dos cientistas portugueses”, frisou.

Jaime Silva revelou ainda que, em linha com os objectivos negociais de Portugal, espécies “de interesse estratégico” como o bacalhau e a pescada viram os respectivos limites ampliados, em 13% para as 2605 toneladas (bacalhau da Noruega), em 18% para as 1831 toneladas (bacalhau de Svalbard), e em 15% para as 2420 toneladas (pescada), durante o Conselho de Ministros da Agricultura e Pescas que teve lugar na passada semana em Bruxelas.

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