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Candidato à Casa do Douro quer criar Loja do Viticultor

Por a 18 de Novembro de 2008 as 2:00

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Transformar a sede da Casa do Douro (CD) numa Loja do Viticultor é o objectivo de Pedro Garcias, candidato à direcção da instituição, para que seja possível tratar todos os assuntos relacionados com a vinha e o vinho sem sair do mesmo edifício.

Pedro Garcias, viticultor e jornalista natural de Alijó, apresentou oficialmente a candidatura à direcção da CD, cujas eleições decorrem a 1 de Fevereiro de 2009. “Por uma Nova Vida para a Casa do Douro” é o slogan utilizado na candidatura à CD que, afirmou, “é económica e politicamente independente”.

Uma das propostas reveladas pelo candidato é a transformação da sede da instituição, localizada no centro da cidade do Peso da Régua, numa Loja do Viticultor, com modelo semelhante à Loja do Cidadão, dirigida aos produtores durienses.

A ideia passa por aliar, no mesmo edifício, os serviços do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e do Centro de Estudos Vitivinícolas. “É uma forma de facilitar a vida ao agricultor e ao mesmo tempo obter receitas porque os espaços seriam alugados”, explicou.

A prioridade desta equipa será, segundo o candidato, nomeadamente, o “saneamento financeiro” do instituto duriense que, actualmente, possui uma dívida “superior aos cem milhões de euros” ao Estado e à banca. “É uma dívida colossal”, frisou.

Para ultrapassar a asfixia financeira da instituição, Pedro Garcias defende “acordos de regime” com o Estado, IVDP e adegas. Uma das ideias é, por exemplo, refrescar os vinhos da CD e ir colocando-os, faseadamente, no mercado aproveitando os vinhos novas das adegas. “Seriam acordos de 20 ou 30 anos porque uma dívida desta dimensão e cerca de 10 milhões de litros de vinho não se pagam ou vendem em poucos dias”, concluiu.

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