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Etiquetagem na origem: Um passo à frente no combate à perda desconhecida

Por a 17 de Outubro de 2008 as 9:30

checkpoint

por Paulo Borges,

Etiquetagem na origem

Em Portugal, a perda desconhecida atinge 1,31% do volume de vendas do retalho o que equivale a 359 milhões de euros, segundo o Barómetro de Roubo no Retalho de 2007. Apesar de, nos últimos anos, a tendência mostrar claros progressos na diminuição da perda desconhecida há ainda um longo caminho a percorrer.

O furto torna-se mais sofisticado e o retalho vê-se deparado com novos desafios, pelo que se torna imperativo que os retalhistas nacionais tomem medidas preventivas para poderem fazer frente aos furtos por impulso e ao crescente fenómeno do roubo organizado.

A adopção da Etiquetagem na Origem (EO), assim como a implementação de um conjunto de soluções específicas de protecção que promovem a venda em livre serviço, de produtos de alto valor, tem contribuído para uma redução dos níveis da perda desconhecida, para além de proporcionar o aumento de eficiência do negócio.

EO aumenta rentabilidade do negócio

Retalhistas e fornecedores são unânimes ao reconhecerem as enormes vantagens adjacentes ao conceito de etiquetagem na origem, como forma de potenciarem as suas vendas. Na verdade, é das soluções mais eficiente no combate à perda desconhecida, uma vez que assegura a protecção dos produtos de risco, a montante do linear até à sua exposição no ponto de venda.

É de salientar que, nos últimos três anos, a quantidade de artigos protegidos na origem, aumentou 20% ao ano.

No panorama europeu e considerando todas as áreas de negócio, 33% dos retalhistas têm entre 100 a 250 referências protegidas na origem, enquanto 24% têm mais de 250 produtos protegidos na origem.

O recurso a esta solução permite aumentar de forma segura a visibilidade dos produtos, eliminando barreiras físicas e visuais, e potencializar as vendas, facilitando a experiência de compra dos clientes. Reduz ainda, significativamente, o manuseamento humano na loja no que concerne à aplicação manual das etiquetas na loja, diminuindo custos ao nível dos recursos humanos, e acelera a reposição de produtos em loja, diminuindo as rupturas no linear e estimulando a compra por impulso.

Proteger produtos de elevado risco

Actualmente, já é possível proteger qualquer categoria de produtos com as mais avançadas soluções integradas de protecção na origem, nomeadamente artigos têxteis, produtos alimentares (congelados, queijos, vinhos, azeites…), DPH, informática, entre outras. Na realidade, todos os produtos cujo índice da quebra esteja acima da média devem ser alvo de medidas específicas. Claramente, a que mais se implementa é a etiquetagem na origem.

Independentemente do tipo de produto, a protecção de produtos na origem é facilmente introduzida na produção e rapidamente desactivada nos pontos de venda, conferindo aos produtos uma mais valia e marcando a diferença no sector do retalho, caracterizado pelo crescente aumento de competitividade.

Uma solução de etiquetagem eficiente assegura ainda a correcta aplicação das etiquetas de marca, código de barras e RF, aos produtos, sem reduzir o ritmo da linha de produção. Por isso, é possível desenvolver soluções que integram a avançada tecnologia de etiquetagem na origem, trabalhando conjuntamente com os sistemas do fabricante e com as exigências dos seus prazos de entrega, o que faz aumentar a sua produtividade e flexibilidade.

No futuro, a etiquetagem na origem irá continuar a ter um papel imprescindível enquanto solução de gestão da prevenção da perda.

Country Manager em Portugal da Checkpoint Systems,

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