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Amorim Revestimentos e Leroy Merlin aderem a gestão florestal sustentável

Por a 14 de Outubro de 2008 as 2:00

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A Amorim Revestimentos, produtora e distribuidora de revestimentos em cortiça e cortiça com madeira, e a Leroy Merlin, cadeia de grandes superfícies especializada na venda de artigos de bricolage, de construção, de decoração e de jardinagem, aderiram à Rede Ibérica de Comércio Florestal, que visa incentivar o consumo de produtos de origem florestal certificados.

Esta iniciativa, lançada pelo WWF (Fórum Mundial da Natureza), visa “combater a exploração ilegal de madeira, a desflorestação e as alterações climáticas”, explicou à Agência Lusa a responsável pela comunicação do WWF em Portugal, Ângela Morgado.

O objectivo da Rede é comprometer as empresas aderentes a implementarem “um programa de compra responsável” de produtos florestais, e a aumentarem o abastecimento de “produtos certificados por sistemas credíveis como o Forest Stewardship Council (FSC), que garantem a origem legal e sustentável”, adiantou a mesma fonte.

Na Rede recém-criada participam 17 empresas ibéricas, seis das quais portuguesas (AmBioDiv, Amorim Investimentos, Cork Supply, Leroy Merlim Portugal, Listor e SusDesign).

A WWF acusa o nosso País de ter uma “insuficiente aplicação de políticas públicas de combate ao comércio de madeira ilegal”. A organização afirma que 17% da madeira importada por Portugal e Espanha em 2007 teve origem em países ou regiões “onde os cortes ilegais de madeira são um problema reconhecido por organismos internacionais”, tais como a África Ocidental, a Amazónia, o Bornéu, a República Democrática do Congo e o Sudeste Asiático.

Portugal, primeiro produtor e transformador mundial de cortiça, extrai anualmente 137.000 toneladas de cortiça dos seus 736.000 hectares de área florestal de sobreiros. 90% da cortiça é destinada à exportação.

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