Chocolate português parte para terras de Vera Cruz

A Chocolates Imperial – do grupo RAR – vai colocar tabletes de Jubileu e Pantagruel nas prateleiras da Wal-Mart e Carrefour no Brasil.

Manuela Tavares de Sousa, CEO da Imperial, afirmou ao Diário Económico, que a empresa vai alargar as suas exportações ao Brasil por ser “um dos países com maior potencial da América Latina pela sua apetência por produtos ‘premium’ da Europa” e, também, porque o seu mercado é “enorme”. Os brasileiros consomem em média, por ano, três quilos de chocolate, valor que ultrapassa em dobro a média nacional, que se fica pelos 1,4 quilos por português.

A Chocolates Imperial já fechou o acordo com um importador no Brasil e espera agora triplicar as suas exportações que, em 2007,representaram 25% do total de facturação da empresa (que atingiu os 17 milhões de euros).

A aposta da Imperial no mercado brasileiro surge no seguimento do sucesso atingido no Japão e em Angola. “No Japão os chocolates portugueses estão a ter uma grande aceitação e até já se vendem por catálogo”, explicou a CEO da empresa, acrescentando que “o mercado angolano assemelha-se ao brasileiro na sua apetência pelo que vem do exterior”.

A Chocolates Imperial espera facturar até ao final do ano um total de 18 milhões de euros e coloca ainda a hipótese de adquirir uma empresa de chocolates nos mercados externos.

A empresa é “praticamente líder” no mercado interno visto que as marcas Vianense e Nóbrega são as únicas produtoras de chocolates com expressão regional, encontrando concorrência mais forte junto da Nestlé e da Milka que são, actualmente, as principais referências no mercado português de chocolates.