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Produção alimentar necessita crescer 50% até 2030

Por a 11 de Junho de 2008 as 2:00

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Aumentar a produção mundial aumentando-a em 50% até 2030, assim como minimizar as barreiras ao comércio entre os países ricos e pobres foram algumas das soluções apresentadas no debate sobre a crise alimentar realizado em Roma na passada semana. Quem o disse foi o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, perante mais de 40 chefes de Estado e de Governo presentes no encontro organizado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).

O relatório apresentado contêm 38 páginas onde está traçado um plano de acção concreto para ultrapassar a escalada do preço dos alimentos. Ban Ki moon alertou os líderes presentes para reduzirem as barreiras ao comércio internacional.

No mesmo sentido apelou à redução dos subsídios à agricultura nos países desenvolvidos, em especial nos EUA e nos países europeus. O secretário-geral exigiu ainda que se cortem as tarifas impostas às importações e que os países exportadores como o Egipto levantem limites às exportações.

“Os governos puseram de lado decisões muito difíceis, nestes últimos tempos, e subestimaram a necessidade de investimentos na agricultura: Hoje o mundo inteiro paga um preço demasiado alto” salientou Ban Ki-moon aquando do discurso de abertura do encontro.

Jaques Diouf, director-geral da FAO, censurou atitudes praticadas pelos países desenvolvidos afirmando que é “incompreensível” o desperdício de comida no valor de 100 mil milhões de dólares, salientanto ainda que o excesso de consumo por pessoas obesas chegou a 20 mil milhões de dólares. E apontou como incompreensível a política norte-americana e europeia face aos biocombustíveis.

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